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Quiéissoooo?!. Que heresia. Não é que o bolsa-família, quem diria, vai acabar em Nova Iorque?

Se o sistema capitalista for bom apenas para os ricos, vai para o brejo. É preciso criar uma maneira de os pobres não serem tão pobres, de forma que a distância entre uns e outros se reduza. A harmonia de classes se dá dessa maneira. E não de qualquer outra, pode acreditar. Apostar na riqueza de uns poucos e na miserabilidade de todos os demais é suicídio. Além de uma indignidade social.

Como fazer para reduzir essa distância? O presidente Lula ampliou a níveis estratosféricos o “Bolsa Família”, que tem as suas compensações, como obrigar as crianças a ir à escola, por exemplo. O resultado é óbvio: deu de comer a muitos que não se alimentavam, especialmente nas comunidades mais pobres. E, de inhapa, ainda engordam as urnas com votos que tendem a garantir a reeleição do próprio Lula.

Pois não é que o mesmo remédio está em vias de ser adotado na cidade em que se pode dizer está o símbolo maior do capitalismo? Pois é, o prefeito de Nova Iorque, que é um dos capitalistas mais conhecidos do mundo, está importando o método lulista-brasileiro de conter os pobres, fazendo-os viver melhor. Não acredita? Nem eu, até ler o artigo mandado de lá pelo jornalista Paulo Henrique Amorin, que o publicou em sua página na internet. Veja você mesmo:

”NOVA YORK VAI ADOTAR O BOLSA-FAMÍLIA

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos homens mais ricos do mundo. Ele fez a fortuna com um produto que ajuda as pessoas a ficarem ricas: é o serviço de informações econômicas que leva seu nome, “Bloomberg”. Ele se elegeu prefeito da cidade duas vezes, sem usar dinheiro público – torrou o próprio.

Não há nada mais capitalista que Bloomberg. Bloomberg, porém, é daqueles capitalistas espertos. Muito espertos. Que sabem que se o sistema capitalista for bom só para os ricos vai pro brejo.

Ele está preocupado com o número muito grande de pobres em Nova York. Por isso, resolveu fazer o quê? Aplicar o “bolsa-família” em Nova York.

Segundo o colunista Bob Herbert, do New York Times, onde li a informação, a beleza do “bolsa-família” é que ele tem condicionalidades: a mãe só recebe o dinheiro se a criança for à escola e se submeter a tratamento médico.

Fiquei abismado com a informação: mas, não tem gente no Brasil que diz que o “bolsa-família” é o atraso, que não tem “saída”: quem entra nele não sai mais; que é anti-capitalista, porque é “assistencialista”?

O Michael Bloomberg, positivamente, não tem nada a aprender com os “capitalistas” brasileiros. Ainda bem que Geraldo Alckmin disse e repetiu que não vai acabar com o “bolsa-família”, se for eleito.

Não pretende fazer como um governador do Rio, Moreira Franco, que se elegeu porque disse, entre outras coisas, que ia continuar com o Brizolão. E fez tudo para acabar.

Hoje, Moreira Franco é um político que tem a mesma propriedade do Jorge Bornhausen: faltam-lhe votos.

E todos os candidatos a governador do Rio, em 2006, no debate promovido pela TV Record, elogiaram o…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página Conversa Afiada, no endereço http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/394001-394500/394114/394114_1.html.

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