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É o cara (2). Aliar-se ou opor-se a Lula. Não se sabe hoje, é a ironia, o que é mais difícil

É uma reflexão e tanto, a ser feita por quem imagina poder aliar-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Num determinado momento, pode ser uma excelente idéia. E traz frutos. Que o digam José Sarney e Renan Calheiros, que bancam ministros e outros cargos importantes na área federal. No entanto, são (é o que os próprios dizem, ao menos) passados pra trás na hora de ver defendido o nome que apóiam para a Presidência do PMDB (Nelson Jobim).

 

Aí, fica a pergunta, feita por Ricardo Amaral, repórter em Brasília da Reuters, agência britânica de notícias, no artigo escrito para a página de Franklin Martins na internet, e que está, de outra maneira, no título desta nota. Se bem que, cá entre nós, Sarney e Calheiros não têm exatamente do que reclamar: afinal, não perderam cargo algum.

 

Se bem que… Mmmmmm…. Melhor você mesmo ler o artigo de Amaral. Afinal, há outros itens políticos em jogo e que remetem a discussão para o futuro. Qual? Ah, e ele também comenta a reunião dos governadores (a maioria oposicionista, aliás) que aconteceu terça-feira, na Granja do Torto. Leia você mesmo:

 

“Responda rápido: é mais difícil ser aliado de Lula ou fazer oposição a ele?

 

Alguns chefes partidários devem estar se perguntando nessa quarta-feira o que será mais difícil nessa quadra da política: ser aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou tentar fazer oposição a ele?

Começando pela oposição. Num movimento de última hora, Lula subverteu a agenda da reunião com os governadores e os recebeu com um pacote de bondades raramente colhido na Granja do Torto .

Ofereceu a securitização da dívida fundada dos Estados com a União, acenou com a liberação da venda de créditos difíceis, anunciou isenção de impostos para as empresas estaduais de saneamento, sinalizou um mecanismo que vai desengessar parte dos orçamentos estaduais, até aqui privilégio da União com sua DRU.

“Dinheiro na veia”, como definiu o govenador tucano José Serra ao destacar a zeragem do imposto no saneamento.

No Torto, Lula deu um banho de gelo em quem esperava fazer das queixas, justas, dos governadores um trampolim para o discurso de oposição. Deu-se ao requinte de escalar José Roberto Arruda, único representante do PFL, para fazer o relato oficial do encontro aos jornalistas. Mais elogios na boca da oposição.

Do outro lado de Brasília, a turma do senador Renan Calheiros e do ex-presidente José Sarney colhia o fruto amargo de sua a aposta quase cega na relação que construíram com Lula nos últimos dois anos, contra vento e maré.

Na crise de 2005, Renan Calheiros comprou as ações de Lula na baixa, negociando apoio do PMDB no Senado no momento em que era necessário como o ar para o governo sobreviver.

Enquanto Renan e Sarney nomeavam ministros, seus adversários no PMDB indicavam membros das CPIs que serviram de ponta de lança da oposição na campanha eleitoral. Jogo jogado…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

 

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