Dólar. Uma semana em alta. Mas que ninguém se emocione. Ele ainda vale menos de R$ 2
Lembro de abril de 2005. Pouco mais de dois anos. Preparava-me para embarcar à Europa, onde cobriria para A Razão, Rádio CDN e TV Pampa, além desta (nem sempre) humilde página de internet, que estava engatinhando, a missão santa-mariense à feira de Hannover, na Alemanha.
Comprei, então, Euros. R$ 3,70 para cada unidade da moeda européia. R$ 2,80 para cada Dólar – era a cotação para a moeda ianque, com a qual comprara a passagem aérea, de ida e volta. Os bons de conta que a façam, mas imagino que a desvalorização do troco norte-americano em relação ao brasileiro tenha se dado na casa dos 30%, pouco mais ou menos, nesse período.
Se desencadeia, em função disso, uma série de discussões. De um lado, os brabos com justiça. Ao lado deles, aproveitando a onda, os brabos incompetentes (que não se prepararam para as circunstâncias desagradáveis que eventualmente ocorrem no capitalismo por todos defendido). De outro, os faceiros. Inclusive aqueles que viajaram para Hannover este ano – entre os quais, nada infelizes, estavam vários dos brabos, pode estar certo.
Em todo caso, que se saiba, para os desavisados: na semana recém encerrada, o Dólar ensaiou uma recuperaçãozinha. Mas que ninguém festeje: foram meros 3,05%. Nada que faça com que a moeda avance para além de R$ 2. Fechou a sexta-feira com R$ 1,96, redondos. E daí pra um poquetinho mais, se é que não voltará a cair, é o máximo que se pode esperar. Para o mal. Ou para o bem.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem Dólar completa uma semana de alta e fecha a R$ 1,96, publicada pelo G1, o portal da Globo, com informações da agência britânica Reuters.
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