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É??!! Há quem acredite na salvação da reforma política. Bem, para alguns, Papai Noel existe

A realidade é uma só: o grande pilar da reforma política que se gestava a partir da Câmara dos Deputados era a proposta de implantação das listas preordenadas pelos partidos, dos candidatos aos pleitos proporcionais. Havia problemas. Um deles era o direito prévio aos atuais detentores de mandato. Mas solucionável, com certeza.

 

Mesmo a flexibilização da lista, com metade dos nomes indicados pelas siglas e o outro tanto pelos eleitores, depois de escolhido o partido, não era alternativa perfeita. Mas também ajudava. Nada disso foi aprovado. Longe disso. O que significa, objetivamente, que o que se temia antes, confirmou-se: o congresso, ou pelo menos a Câmara, nããão quer reformar absolutamente nada.

 

Então, como acreditar no que diz, por exemplo, o presidente Arlindo Chinaglia, para quem é possível votar (e aprovar) a fidelidade partidária e o fim das coligações para os pleitos proporcionais? Adoraria acreditar. E até sonho com isso. Mas duvido que este seja o interesse dos parlamentares.

 

Apenas que, talvez fosse o caso de os deputados tomarem cuidado com a questão da fidelidade. Não é improvável que o Judiciário, o Supremo Tribunal Federal mais especificamente, tome ele a atitude que muitos esperam e determine, com base na lei que já existe, que o mandato é do Partido. Com o que, quase 40 vão perder o mandato. Bem antes da aprovação de qualquer coisa no Legislativo.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem “Fim de linha?”, de Lucas Ferraz, publicada pelo Congresso em Foco.

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