Não custa lembrar.Ambição nacional do DEM, como do PPS, não resistiu à realidade local

Confira a seguir a nota que publiquei na manhã de 31 de julho de 2007, uma terça-feira:

“Eleições 2008. Se orientação nacional for seguida, DEM terá candidato a prefeito de SM 

Cá entre nós, não faz muito sentido. As direções nacionais dos partidos tomam suas decisões em Brasília e, depois, as unidades comunais que se virem para cumprir. Claro que o objetivo é sempre o macro. Isto é, não há como sonhar com candidatura forte a Presidente da República, ou mesmo a Governador, sem um palanque forte nos municípios.

Por essas e outras, algumas siglas simplesmente baixam o “centralismo” e que se danem os acordos locais. É o caso, por exemplo, do PPS. O diretório nacional do Partido Popular Socialista decidiu que as candidaturas próprias são necessárias nos municípios com mais de 200 mil habitantes. Caso, como se sabe, de Santa Maria.  Concedeu algumas exceções. Mas entre elas não se encontra, ao que se sabe, a boca do monte.

Agora, mais um partido tratou de tentar enquadrar suas seções municipais. Trata-se do Democratas. Que, como se sabe, está dividido em Santa Maria. Um pedaço quer marchar ao lado de Cezar Schirmer, do PMDB. É o que está no comando da sigla, hoje. Mas outro, que…”

Para ler a nota na íntegra, clique aqui.

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, o que se viu foi o óbvio, não percebido pelas direções nacionais dos partidos. Num pleito municipal, o que menos importa é a ambição dos caciques refestelados no planalto central, mas sim as realidades comunais. Sob qualquer ponto de vista, e especialmente no político, o que conta, meeeesmo, é a cidade. É por isso que o DEM e o PPS, contrariamente à orientação inicial de suas direções lá de cima, preferiram mesmo é aderir ao frentão oposicionista. O que faz muito mais sentido do que uma candidatura própria. Tanto de um quanto a de outro.