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Assembléia. Comissão convida João Luiz Vargas para depor. A pergunta é: será que ele vai?

Não teve jeito de o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, comparecer à CPI do Detran. Ele não chegou a ser convocado, mas teria se colocado à disposição para falar sobre sua relação (que ele garante ser apenas pessoal) com envolvidos na fraude que lesou o erário em R$ 44 milhões.

 

Pois, agora, ele – e também o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, que quer ver Vargas ser investigado – foi convidado por outra comissão na Assembléia Legislativa. No caso, a de Finanças, presidida por Nelson Marchezan Júnior (na foto, coordenando a reunião desta quinta-feira).

 

Há uma grande questão, posta a partir do convite. Como não se trata de convocação, João Luiz Vargas não está, em princípio, obrigado a comparecer. Mas se não for, qual a justificativa que dará? Da Camino, ao que se sabe, não se furtará de ser inquirido pelos deputados.

 

Sobre os convites e sua motivação, confira os detalhes no material distribuído aos veículos de comunicação, pela Agência de Notícias do Parlamento gaúcho. A reportagem é de Roberto Amaral e a foto de Romero. Acompanhe:

 

“João Luiz Vargas e Geraldo Da Camino serão ouvidos na Comissão de Finanças

 

A Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle aprovou nesta quinta-feira (7) dois requerimentos do presidente do órgão técnico, deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB), convidando o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Luiz Vargas, e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Costa Da Camino, para prestarem esclarecimentos sobre as denúncias do auditor substituto do TCE, Aderbal Torres de Amorim.

No dia 10 de julho, o mais antigo integrante do Tribunal disse à Comissão que a instituição está impregnada de irregularidades e, se deputado fosse, “não hesitaria em propor uma CPI para investigar aquela Casa”. Amorim enumerou três práticas de nepotismo utilizadas, citou elevado reembolso de diárias por parte de alguns conselheiros e a existência de exagerado número de cargos de confiança (CCs) por parte dos conselheiros, a grande maioria (seis em cada 10), segundo ele, parentes dos próprios integrantes. Ele ressaltou, ainda, que as irregularidades denunciadas em estatais e departamentos como o Detran, Daer e Banrisul “são resultado da omissão do TCE” e que possivelmente elas não ocorreriam “se o órgão entregasse menos troféus e mimos e cuidasse mais do erário público”.

A expectativa de Marchezan Jr. é de que Da Camino seja ouvido no próximo dia 21, e João Luiz Vargas, no dia 28 de agosto.

Dívida pública
A Comissão aprovou também requerimento do deputado Frederico Antunes (PP), solicitando a realização de audiência pública para debater a revisão da dívida pública. Para falar sobre o tema será convidado o consultor financeiro do Estado de Minas Gerais, Vanderlei Lopes Corrêa.

Em agosto de 2006, Corrêa participou de reunião no Parlamento gaúcho para falar sobre o mesmo tema. Na época, ele sugeriu a redução em 2% a dívida…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem ”João Luiz Vargas e Geraldo Da Camino serão ouvidos na Comissão de Finanças”, de Roberta Amaral, da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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