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Não custa lembrar. Até aqui, Lula cumpriu promessa. Mas a crise ianque pode atrapalhar

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 5 de novembro de 2006, um domingo:

“Mais e menos. Grandes e poucas. E crescimento econômico de 5% ao ano. Será possível?         

A grande realidade é que Lula talvez até saiba o que pretende, no segundo mandato – em que estará desobrigado, em tese, das amarras da reeleição. Crescimento econômico de 5% ao ano e melhoria das condições de vida, especialmente dos que tem menos. Mas, como sustentar essa meta, e ainda assim dar visibilidade política (e histórica) ao novo governo, são coisas que ainda estão em debate.

Se digladiam, aparentemente em paz e, de certa forma, com a anuência do “chefe” – que depois tomará a decisão a que todos deverão seguir -, grupos internos do governo e também de fora dele, mas que querem, e irão, participar. Uma das teses que, por ora, predomina, mas imagino que ainda não seja definitiva, é a que prega poucas, mas grandiosas obras, ao lado do fundamental crescimento da Economia.

Não se sabe como isso será compatibilizado com políticas restritivas previstas por uns e outros. Como também não é possível hoje, exceto com muito boa vontade, ter como certo que Lula terá apoio suficiente no Congresso para.
..”

 

Para ler a íntegra, inclusive a reportagem da revista IstoÉ,  que lhe deu o mote, acesse aqui.

 

PASSARAM EXATAMENTE DOIS ANOS, e Lula não pode se queixar. Nem o destinatário de sua promessa, a sociedade brasileira. Nos dois primeiros anos de governo o crescimento será de pelo menos 5% anuais. O que complica um pouco (ou muito ou tudo) é a crise ianque. As autoridades monetárias já projetam um crescimento menor para 2009. Então, resta esperar.

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