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É a política.O diabo e o que ele tem a ver com Schirmer, Busatto e Calil. E a bronca PP/PSDB

Reza o dito: “o diabo não é perigoso por feio, mas por velho”. A citação talvez não seja literal; há variantes. Como tem também aquele outro, beeeem gaúcho: “o bom cabrito não berra”. Curiosamente, se em relação ao primeiro, contestação não há; quando ao segundo, a controvérsia existe. Claro, tudo isso transpondo para a política, que é do que estamos escrevendo aqui.

 

Traduzindo. Aquilo que Cezar Schirmer é, para ficar apenas no âmbito da administração municipal, seu xará Busatto também. Não, não são demoníacos (embora algum maldoso poderá imaginar), mas experientes – ou velhos, na militância política. Diabos. E dos bons, no melhor sentido. Basta verificar o currículo de ambos.

 

E exatamente por experimentados na arte de politicar, são prudentes. E muuuuito espertos. Não entram em fria com facilidade (a história do gravador não conta, porque o oponente de Busatto é de outra fatia, não exatamente política, menos ainda ética). Ao contrário, são grandes articuladores. Líderes, no melhor sentido do termo.

 

Com ambos, todos os integrantes do entorno têm a aprender. Inclusive, ou principalmente, até pela proximidade pessoal e política, Tubias Calil, por sua natural ambição política. O edil-secretário que é cria de Cezar Schirmer, que vê nele (e os testemunhos são variados, entre os próximos do prefeito) seu sucessor, tem muito a aprender. Oh, se tem. Terá, também, os predicados necessários à liderança? Há dúvidas. Inclusive porque lhe falta história – está buscando construí-la. O que é muuuito diferente.

 

O diabo tem lá seu fascínio – como atesta a adolescente que tenho em casa e que adora o vilão, sempre, porque figura mais interessante do que o oposto. Mas a demonicidade (perdão, leitor) requer talentos especiais. Que não são exatamente truculência política, esmagamento de adversários, controle de toooodo o espaço, sem ceder um milímetro. Isso não torna o demo (desculpa, amigos do ex-PFL) fascinante. Talvez facinoroso. O que é outra coisa. E que espalha inimigos, em vez de aliados. Vitórias vêm. Mas fugazes

 

As glórias permanentes demandam esforços e tarefas diferentes. Talvez fosse o caso de Tubias tomar aula com os diabos que tem em casa. Os da foto de Felipe Pires, aliás. O criador. E o recém-chegado. Ah, ter ciúme ou inveja são características espalhadas pelo tinhoso. Mas não são sentidas por ele, que está muuuito acima disso.

 

EM TEMPO: e o que tem a ver com esse texto o cabrito lá do início? Ah, ele é Jorge Pozzobom, que não está berrando. E é também José Farret, que começa, por seus assessores, a ficar muito inquieto – diante da faca que percebe aproximar-se de seu pescoço. Ambos, de todo modo, têm muitas queixas. Enquanto o filho do diabo ganha as luzes, inclusive as de outros, a eles sobra a carne de pescoço da assistência social e da saúde. A questão é: quando um começará a berrar. Ou quando o outro se convencerá de que está fora do baile. Ou as duas coisas. Ou nenhuma – porque também podem fazer curso rápido para demônio.

 

EM TEMPO 2: esse texto foi construído a partir da observação política do (nem sempre) humilde editor deste sítio, com a participação de quatro fontes. Uma do PMDB (atenção, patrulheiros, não é aquele que vocês imaginam), outra ligada ao PSDB, e duas ao PP. E não é obra de ficção. Embora, se quiserem, assim possam pensar. Que no cérebro de ninguém este repórter manda. Inclusive porque, embora velho, ainda não se considera diabo.

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