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NOVA BR 392. Uma rota alternativa, que passa por Sta Maria, para escoar produção

Pimenta e Caron: audiência debate em Santo Ângelo rota alternativa que beneficia também Santa Maria
Pimenta e Caron: audiência debate em Santo Ângelo rota alternativa que beneficia também Santa Maria

Já escrevi sobre esse tema, ainda no sítio “antigo”. Sobre ela me havia falado o deputado federal Paulo Pimenta (PT). Uma excelente idéia e que, aparentemente, pode se tornar realidade em prazo razoável. Uma estrada que, passando por distritos santa-marienses, como Santa Flora e São Valentim, ajudam em muito ao escoamento da produção do norte e noroeste do Estado (e de Santa Maria também, claro) para o porto de Rio Grande.

Nesta sexta-feira, a propósito, acontece em Santo Ângelo, uma audiência pública exatamente para tratar dessa rota alternativa. Dela participa, além do deputado santa-mariense, também o diretor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (DNIT), Hideraldo Caron. Saiba mais detalhes, no material distribuído pela assessoria do parlamentar. A foto (de arquivo) é de Ricardo Lopes. A seguir:

Audiência pública vai debater construção da BR-392

Pimenta afirma: Rota alternativa vai despertar a economia da região e facilitar o escoamento da produção de grãos do norte do estado até o Porto de Rio Grande

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) está promovendo audiência pública na cidade de Santo Ângelo com objetivo de debater a implantação e construção do trecho da BR-392 que vai ligar as cidades de Santa Maria e Santo Ângelo. A reunião acontece nesta sexta-feira (16) e contará com a presença do diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Hideraldo Caron

Segundo Pimenta, em Santa Maria, os distritos de Santa Flora e São Valentim, que sofrem constantemente com dificuldades de acesso, serão beneficiados com o prolongamento da BR-392. Na região central, a rodovia também deve atingir as áreas territoriais dos municípios de Jari, Quevedos, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, Toropi e Tupaciretã.

“A estrada vai potencializar a economia de diversas cidades da região, pois em muitos municípios que estarão no traçado da rodovia ainda não existe ligação asfáltica. O empreendimento também será uma rota alternativa entre o centro e noroeste do Rio Grande do Sul, facilitando o escoamento de grãos da região da Zona de Produção até o porto de Rio Grande”, destaca Pimenta.

Conforme o DNIT, o trecho da BR-392 que será construído tem uma extensão de 220 quilômetros, iniciando na Vila Block e terminando no entroncamento com BR-285 em Santo Ângelo. A nova rodovia deve diminuir o fluxo de veículos na BR-158, atualmente única ligação entre o centro e o noroeste do estado, garantindo maior segurança para os motoristas que trafegam entre as regiões. Todas as prefeituras e câmara de vereadores que têm envolvimento com a obra foram convidadas para o evento.”

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2 Comentários

  1. Não vou aqui desenvolver tese, até porque, faltaria conhecimento. Apenas manifestarei um sentimento. Quando vejo, ouço ou leio sobre rodovias a primeira informação que absorvo é que as estradas em todo o País, a grosso modo, estão em péssimas condições. Pessoas estão morrendo. Os responsáveis pela manutenção reclamam da falta de recursos. As transportadoras reclamam dos elevados custos de manutenção da frota devido aos danos causados pelas rodovias. O custo dos gastos com a saúde dos acidentados não param de subir. O meio ambiente cada vez mais poluído… Bem, diante disso tudo gostaria de ver uma ação mais efetiva na resolução destes problemas e como ação mais efetiva, desconfio que a construção de novas estradas com a justificativa de livrar as já existentes dos velhos problemas não me parece o ideal. Parece a situação do sujeito endividado que para se livrar de uma dívida antiga, contrai um novo empréstimo, aumentando ainda mais o seu drama.
    Bem escrevo isso para propor o debate sobre o transporte ferroviário. Sei que os investimentos em transporte ferroviário vêm crescendo, principalmente após o ano de 2003 conforme o site da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres http://www.antt.gov.br/relatorios/ferroviario/concessionarias2007/13_ComentariosFinais.pdf , mas ainda tem muito espaço para crescer, principalmente se levarmos em consideração outros países como China, EUA, Rússia, Canadá, apenas citando estes que possuem área territorial bastante grande, como o Brasil. No Brasil, se olharmos a matriz de transporte (Rodoviário, Ferroviário, Hidroviário e outros) o transporte ferroviário responde percentualmente com aproximadamente 25%, enquanto na China com 50%, nos EUA com 43%, na Rússia com 81% e no Canadá com 46%. É muita diferença! Será que, ao investirmos em novas rodovias, não estaríamos aumentando o problema? Melhor não seria aumentar ainda mais os investimentos no transporte ferroviário e realizar a manutenção necessária nas rodovias já existentes? Por hora é isso. Gostaria de saber o que outros leitores do site pensam sobre isso. Um bom final de semana a todos.

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