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QUE BAGUNÇA! Governador no xilindró, um vice que renunciou e intervenção possível. É o Distrito Federal

Dirigentes demos, Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia, e a carta de desfiliação. E agora?

Objetivamente, o que temos é o seguinte. José Roberto Arruda, ameaçado por vários pedidos de impeachment, é o governador do Distrito Federal. Se desfiliou do DEM, num dos momentos em que ainda acreditava que poderia estar no poder. Ameaçavam-no de expulsão. É. Mas não governa. Nem pode. Está preso no xilindró da Polícia Federal, por ordem judicial.

O vice-governador, o empresário Paulo Octávio, se desfiliou do DEM esta tarde. Dizem que iriam pô-lo a correr – embora tenham desfrutado dele, de seu poder e de seu troco, na hora da eleição. Ato contínuo, renunciou ao cargo, ele que substituía o encanado Arruda. Foi pra casa, tocar seus (muitos) negócios e se defender na Justiça, já que processo de impeachment não cabe mais.

Quem assume o governo brasiliense é Wilson Lima, do Partido da República. É o presidente da Câmara Distrital, equivalente, no Distrito Federal, às Assembléias Legislativas estaduais. Provisoriamente, assume seu lugar o deputado Cabo Patrício, do PT. Nova eleição para a mesa diretora do parlamento acontece nos próximos dias.

Dados os fatos, o que temos? Um poder executivo claramente acéfalo, enganchado num punhado de denúncias (muitas delas comprovadas à farta) de corrupção, com o titular preso. Um poder legislativo com muita gente suspeita, e também ameaçada de ser colocada pra fora – ou até, em algum momento, engaiolada.

Ah, e um pedido de intervenção federal que se fortalece, em meio à bagunça e insegurança políticas egeneralizadas. Pelo menos na opinião do Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, como você pode anotar, na reportagem publicada no portal Terra. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:

PGR: renúncia de Paulo Octávio reforça tese da intervenção

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta terça-feira que a renúncia do governador em exercício, Paulo Octávio, é um indício da falência das instituições no Distrito Federal e que não há outra solução senão a intervenção. “A rigor (a renúncia) não muda nada. O pedido de intervenção se fundamenta na falência generalizada das instituições no Distrito Federal, sobretudo dos poderes Executivo e Legislativo. Portanto, a renúncia do governador talvez seja mais um indício dessa falência”, disse.

Para o procurador, a crise que abala o DF desde a Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal, em novembro de 2009, para desarticular um suposto esquema de corrupção envolvendo o governo do DF e a Câmara Legislativa…”

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