IMPRESSA. Na coluna deste final de semana, a (in)definição de cargos na Câmara de Vereadores

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste final de semana, 9 e 10 de janeiro, no jornal A Razão. Nesta edição, a coluna foi produzida pela interina Joyce Noronha.

Quem assume o comando de quê?

Depois de um aparente início conturbado com os servidores da Câmara de Vereadores, o novo presidente da Casa, Luiz Carlos Fort, começa as tratativas para nomear os chefes dos setores nesta segunda-feira, segundo o próprio petista. Pelo menos foi o que ele disse a esta repórter durante a semana. “Até sexta-feira ninguém será nomeado e os servidores continuam nos cargos que estão. Quero conversar com todos os parlamentares e isso só será possível a partir de segunda-feira”.

A possível decisão do novo presidente que incomodava era a de nomear um não jornalista como diretor da Comunicação Social. Pelo menos os funcionários do setor tiveram a palavra de Fort, na manhã da última terça-feira que a chefia do setor será confiada a um(a) jornalista formado(a) na área, mas e as outras diretorias?

Parece que só depois das tratativas entre os vereadores para sabermos quem fica no comando de quê, em todos os setores da Casa, ao longo deste ano.

UMA VISTA…
Ainda falando sobre a Câmara de Santa Maria, na manhã de sexta-feira, Fort apresentou ao prefeito Schirmer quais são os vereadores que compõem o novo grupo de trabalho da Mesa Diretora. O petista conversou com Schirmer sobre a importância da união do Executivo e Legislativo. Comentário que foi reforçado pelo prefeito. “Sempre que posso vou à Câmara explicar os projetos e solicitar apoio, bem como prestar contas”, salientou.

E UM PEDIDO
Durante a visita, Schirmer recebeu um pedido do vereador Admar Pozzobom (PSDB): que os próximos projetos sejam enviados para a Casa com antecedência, a fim de que os parlamentares tenham mais tempo para estudar os textos e, assim, oferecer os pareceres que contribuem para a aprovação dos projetos.

E A BRIGA…
Após grande repercussão das alfinetadas entre o deputado estadual, Jorge Pozzobom, e o ator José de Abreu, na última quinta-feira, o assuntou não estava encerrado ao longo de sexta. Em uma entrevista para programa de rádio, Pozzobom respondeu que “pior seria se ele me chamasse de anta do PT”, em alusão ao “elogio” que recebeu do ator, que o chamou de “anta tucana”. Para esta repórter, o deputado ainda complementou. “Se ele tivesse me chamado de petista, só me restaria o suicídio”.

CONTINUOU
No mesmo programa de rádio, José de Abreu foi curto na resposta a Pozzobom. “Ele é o símbolo da ignorância”, concluiu o ator. A discussão virtual começou depois que o deputado fez publicação em seu perfil pessoal do Facebook comparando o personagem de Abreu na novela “A Regra do Jogo”, que é líder de uma facção criminosa, ao ator na vida real. Nisto, Pozzobom salientou que o global é “o garoto propaganda do PT”.