Educação

ESTADO. CPERS entra com mandado contra corte do ponto. Helenir diz que a luta dos educadores continua

Após a assembleia no Gigantinho, educadores protestaram nas ruas de Porto Alegre nesta sexta-feira (29). Foto Divulgação

Por Maiquel Rosauro

O CPERS agiu rápido após a divulgação da nota oficial do governo do Estado, no qual aponta o corte do ponto dos grevistas. A presidente da entidade, Helenir Schürer, divulgou um vídeo, no Facebook, afirmando que o Sindicato entrará com um mandado para evitar esta situação.

“Em primeiro lugar, é uma nota de quem está visivelmente desequilibrado emocionalmente. Ele consegue, na nota, misturar a oposição com a nossa justa luta. E o melhor, ele diz que vai cortar o ponto. Agora eu não sei se ele vai pagar para poder cortar, porque cortar o ponto de quem não recebe é um disparate”, disse Helenir.

A presidente também destacou no vídeo que a greve começou a dar resultado e a incomodar o governo Sartori.

“Mantenham-se firmes, estamos chegando em um momento importante para negociação. Segunda-feira é um dia de conversar com a comunidade, visite a comunidade e a chame para a escola. Esta luta pode estar se aproximando do fim, com nós forçando o governo a respeitar a educação e a apresentar uma proposta”, argumenta.

Ao final do vídeo, Helenir pede para que os educadores mantenham a greve com tranquilidade.

Nesta sexta (29), em Porto Alegre, cerca de 10 mil pessoas participaram da assembleia geral do CPERS, no ginásio Gigantinho, onde foi decidido que a greve será fortalecida e ampliada.

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3 Comentários

  1. Não é? Se quisessem o acerto das contas e receberem o salário em dia não agiriam de forma tão surreal, fazendo o contrário do que deveriam.

    Na real não querem que a Assembleia aprove as reformas. Logo, não querem o acerto das contas. Logo, não querem receber em dia. É esquisito. Ideologia. Ficam de “ondinha política” e deu nisso. De novo. Mais uma vez, em mais de 30 anos, um comando de sindicato ineficaz fazendo o mesmo, que não leva a nada. Quando é vão aprender? E os alunos sendo prejudicados, como sempre.

  2. A greve é surreal e política. Se não fosse, estariam agindo conscientemente, presentes nas portas da Assembleia batendo os sinos, implorando por aprovação das reformas, pois daí adviria o acerto das contas públicas naturalmente e os salários seriam pagos em dia. Essa novela já estaria resolvida há meses e meses se a greve não fosse política.

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