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MÍDIA. Você quer informação clara e, se possível, independente? Então, abra o olho

O ideal seria ler e escutar tudo. E sempre com um olhar, ouvidos e bestunto críticos. Há de tudo na imprensa brasileira. Vale para todos os níveis, seja nacional, provincial ou comunal. Mais que isso: de preferência, não se limite aos veículos tradicionais. Vai atrás de outros meios, mas sempre criticamente – isso vale, creia, sem demagogia, inclusive para este sítio.

Dito isto, é bastante interessante o texto analítico produzido pelo experiente jornalista Carlos Brickmann – de atuação em várias redações da mídia grandona e hoje consultor de empresas, entre outras atividades. Ele assina a seção “Circo da Notícia”, no sítio Observatório da Imprensa. Ah, leia, mas também faça as suas próprias ressalvas. O raciocínio acima, por que não, vale também para Brickmann. Eu gostei, e concordo com quase tudo, mas você não precisa pensar o mesmo. Acompanhe um trecho, a seguir:

LEITURA & LEITORES Sobre a observação crítica da mídia

O veículo de comunicação ou o repórter é favorável ou contrário ao entrevistado? É fácil identificar: não requer prática nem tampouco habilidade. Se é favorável, o entrevistado “diz”, “afirma”, “mostra”. Se é contrário, o entrevistado “alega”, admite”, “limita-se a dizer”. No rádio, basta uma mudança no tom de voz do locutor, às vezes um leve deboche, para que se saiba se ele acredita ou não no que diz o entrevistado, se concorda com a notícia ou dela discorda. Na TV, nem é preciso prestar muita atenção: os apresentadores fazem caras e bocas, mostram claramente quem é que acham que tem razão…

… Não é questão apenas política (embora, neste momento eleitoral, esteja cada vez mais fácil descobrir a posição partidária dos veículos e de suas estrelas). Há a guerra entre empresas favoráveis à Igreja Católica e as ligadas ao protestantismo neopentecostal, especialmente a Igreja Universal do Reino de Deus. E há as patrulhas militantes, que buscam qualquer deslize dos apresentadores ou dos veículos que não apreciam para iniciar campanhas de desmoralização…

… Vale a pena ser prudente: não leia um só jornal, não aceite uma única fonte de informação. Vale a pena ser observador: tom de voz, trejeitos faciais e escolha das palavras dizem mais sobre a posição dos veículos do que qualquer editorial…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras seções e artigos publicados pelo Observatório da Imprensa, sítio especializado em jornalismo.

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