Bancários. BB e Caixa mantêm greve na cidade. Em SP, rede privada retorna à normalidade

Os bancários que atuam em instituições privadas, no Estado de São Paulo, resolveram aceitar a mais recente proposta da Fenaban, organização que reúne os bancos, e decidiram retomar suas atividades já nesta quarta-feira.

O mesmo não acontece, porém, em relação aos funcionários das instituições públicas federais, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os bancários consideram ainda insuficientes as proposições do governo e mantêm o movimento. Em Santa Maria, a categoria, que fez assembléia na noite desta terça, está seguindo o movimento nacional e, em função disso, a totalidade das agências permanece fechada.

Outra assembléia geral está marcada, ainda sem local definido, para esta quarta. Serão analisados os últimos fatos da greve. Enquanto isso, como registra reportagem assinada por Elisete Tonetto, que o jornal A Razão publica nesta quarta-feira, começam a se ampliar os transtornos para os usuários. Inclusive para os que se utilizam, no caso da Caixa Econômica Federal, das casas lotéricas. Estas não estão dando conta da circunstânci, inclusive por problemas de ordem técnica. Confira:

”Longas filas e sistema fora do ar
Além das portas fechadas das agências da CAIXA, clientes enfrentam ainda problemas para usar cartão nas lotéricas

A greve dos bancários que já entra no seu 13º dia não tira só a tranqüilidade como também causa transtorno aos clientes que dependem do serviço. Com as agências das Caixa Econômica Federal (CAIXA) e Banco do Brasil fechadas, clientes que tentaram pagar contas ontem com cartão da CAIXA em casas lotéricas enfrentaram pela frente um outro problema: uma falha no sistema, por determinado período, desde a terça a tarde, não permite a realização de operações com o cartão do banco.

Imprevisto que obrigou a escriturária Zaida Nunes, 52 anos, a enfrentar nova fila na sala de auto-atendimento da agência Central da Caixa na Acampamento para sacar dinheiro. “A promessa era de que seria resolvido ainda na noite da terça. Mas hoje (ontem) quando abrimos a loja, estava no mesmo jeito. Para a gente que tem clientela fixa é complicado. Na verdade, acabam ficando na mão e não por culpa nossa”, lamenta a gerente de um desses estabelecimentos na Galeria Chami, Jocelaine Gama. Desde o início da greve, o movimento que já era intenso, segundo ela, praticamente dobrou no local.

Sobre o problema, o gerente regional da CAIXA, Luiz Eugênio Luchesi, que é responsável ainda pelos canais parceiros e eletrônicos do banco, garante que se trata apenas de uma mudança de versão e que já está sendo resolvida. “São muitos dados transitando no sistema”, afirma. Na cidade, são 13 unidades lotéricas credenciadas pela caixa e mais seis coorrespondentes bancários.

Diferente das salas auto-atendimento, onde as filas são imensas e constantes, o movimento nos guichês e no Banco Postal, da agência Central da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), na rua Venâncio Aires, é normal. “Pelo menos aqui na agência ainda não se observou nenhum aumento na demanda em função da greve”, adiantou ontem o gerente da agência, Luis Fernando de Avilla. A média de atendimentos que era de 550 clientes por dia, pulou para 650…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quarta-feira.