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Parcerias. Conheça uma das razões por que a política externa de Lula ajuda o Brasil na crise

Você sabia que faz pelo menos um ano que os Estados Unidos não são mais o principal parceiro comercial do Brasil? E que a relação de extrema dependência, que vigorou até pouquíssimo tempo atrás, simplesmente não existe mais? Pooois é. Hoje, sem chegar a 20% do total das vendas externas (coisa que os ianques deixavam na poeira há algum tempo), são os empreendedores de olhinho amarelo, que vivem no imenso território chinês, os maiores compradores de produtos brasileiros. E, acrescente-se, vice-versa.

 

Mas há mais, nessa política externa lulista, tão criticada pelos concentradores de um outrora próximo. A prioridade são os países outros do BRIC (além do Brasil e da China, também Índia e Rússia). Agora, mesmo, o Presidente anda por aqueles lados, até porque o crescimento do comércio entre esse quarteto de nações aconteceu de forma exponencial, como mostra reportagem distribuída (e pouco divulgada na mídia grandona) pelo boletim “Em questão”, editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Acompanhe um trecho:

 

“Comércio com parceiros do BRIC cresce 500% em seis anos

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do primeiro encontro dos países do BRICs (grupo que reúne Brasil, Rússia, India e China), em Ecaterimburgo (Rússia), que busca uma maior integração entre os quatro maiores países emergentes.  O presidente concedeu entrevista à agência russa Itar-Tass sobre a cúpula, na qual comentou a importância do grupo nas negociações para democratizar as instituições internacionais, como o FMI. Veja abaixo os principais trechos.

BRICs – “O Brasil já tem relações estratégicas com a Rússia, com a Índia e com a China e, além de aprofundá-las no plano bilateral, acredita que o espaço dos BRICs permite reflexão e atuação conjuntas mais amplas, sobre vários dos temas mais importantes da atual agenda internacional. Entre eles, a necessidade de reforma das instituições multilaterais, financeiras e políticas, uma das prioridades para o Brasil. A atual crise econômica já abriu o debate no campo econômico-financeiro, como demonstram os resultados da recente Cúpula do G20, em Londres. Naquela ocasião, os BRICs já atuaram de forma coordenada e devem manter essa articulação em defesa  de mudanças no processo decisório e de governança das instituições internacionais, capazes de permitir respostas mais eficazes a turbulências globais e a prevenção de desmandos como os que determinaram a atual crise. “

Vencer a crise – “Independentemente da conjuntura, a vitalidade das economias e a dimensão dos mercados internos dos países do grupo são armas poderosas e indispensáveis em matéria de crescimento global. Poucos países podem oferecer essa contribuição para o crescimento sustentável que desejamos. Os dados mostram que essa força já está contribuindo para atenuar os efeitos da recessão global e indicam que os BRICs continuarão na linha de frente na retomada do crescimento, assim como deram contribuição indispensável para o dinamismo da economia internacional ao longo dos últimos anos. Cabe lembrar que, desde 2003, as economias do Brasil, Rússia, Índia e China foram responsáveis por 65% do crescimento mundial. Em 2008, por exemplo, o intercâmbio comercial do Brasil com os três parceiros do grupo alcançou a cifra de US$ 49 bilhões, o que representa um crescimento de 500% na comparação com 2003…”  

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens do boletim “Em Questão”, editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

 

 

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