CampanhaEleições 2010

CAMPANHA. Serra propõe aumento grandão ao Bolsa Família, a ex-“esmola social”

Tem coisas só possíveis, mesmo, em campanha eleitoral. Exemplo concreto: até dias atrás, o Bolsa Família era demonizado pela oposição, PSDB e DEM a frente. Aliás, algumas críticas até mesmo sentido faziam, mesmo para os defensores do programa, como este (nem sempre) humilde repórter.

Pois bem, a campanha recém começa e eis que a até há pouco “esmola social” (um dos epítetos conferidos ao BS, pela oposição) deve constar do programa de governo de José Serra, inclusive sendo contemplada com um aumentão. De beneficiados. E de troco. O Bolsa Família, que chega a 12,6 milhões de famílias, alcançaria nada menos que 27,6 milhões. Que coisa! Ah, e se hoje o troco é de… bem, leia você mesmo a reportagem é de Dimitri do Valle, na Folha de São Paulo:

Serra promete que vai duplicar o Bolsa Família

No primeiro dia oficial de campanha, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, prometeu ontem (terça, 6), em Curitiba, mais que duplicar os investimentos no Bolsa Família.

Os recursos atenderiam, de acordo com o tucano, outras 15 milhões de famílias que deveriam ser assistidas pelo programa. Sua oponente petista, Dilma Rousseff, acusou a oposição anteontem de ter tentado acabar com o principal programa social da gestão Lula.

“Qual é a nossa meta? É partir para a erradicação da pobreza de todas as famílias abaixo da linha da pobreza”, discursou Serra, em encontro organizado pelo PSDB para discutir a expansão da rede de assistência social…”

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Um Comentário

  1. Olá boa tarde, Claudemir, dizem que a inveja eh uma M#&*@, confesso que esse pecado capital tomou conta de mim depois da revelação desses convites, risos e risos. Bueno falando serio, concordo em número, gênero e grau ( exceto ao paragrafo do convite ao Claudemir) com o cometário do Jader. Outro dia disse aqui nesse Blog que coerência eh fundamental em nossas vidas, principalmente na dos politicos, e suas promessas eleitoreiras. Já li alguem dizendo esqueça o oque escrevi (FHC), outro disse: -Ah isso era quando eu fazia oposição ao governo (LULLA), pode! Não deveria poder, mas mentir politico “póóóóódi” e nada lhe acontece. Bueno vamos ler oque a “cumpanhêrada” vai usar no contra-ataque ao comentário do Jader. Soh não me venham a surrada e pobre desculpa, que a politica é dinâmica.

  2. A propósito do Bolsa Família, vejam como são as coisas. Antes de ser presidente, em um discurso de campanha para presidente, vejamos o que disse Lula (palavras textuais) a respeito do BF, na época. Cabe esclarecer que no governo do sociólogo de triste memória (já foi tarde), já existia esse programa, somente que com o nome de Bolsa Escola, criado pelo então ministro, Cristóvam Buarque. Era nos mesmos termos de hoje, qual seja, distribuia dinheiro. Era, na verdade, uma pedra (e grande) no sapato da oposição, da qual o atual presidente fazia parte como um dos principais líderes e principal postulante à presidência. Mas, vejamos o que disse o Lula, na época. Vol a repeitir, são palavras textuais. “…Lamentavelmente, você tem uma parte da sociedade, pelo alto grau de empobrecimento, ela é conduzida a pensar pelo estômago e não pela cabeça. É por isso que se distribui tanta cesta básica, é por isso que se distriui tanto ticket de leite, e isso, na verdade, é uma peça de troca em época de eleição e assim você despolitiza o processo eleitoral. Você trata o povo mais pobre da mesma forma que Cabral tratou os índios quando chegou no Brasil, tentanto distribuir bijuterias e espelhos para ganhar os índios, eles distribuem alimentos. Você tem como lógica, manter a política de dominação, que é secular no Brasil.” Quem quiser assistir o discurso, basta acessar o You Tube e digitar “”Discurso presidente Lula O Bolsa Família”. É um vídeo de 1:28 minuto.
    Então, não é novidade esse troca-troca de opinião a respeito disso ou daquilo. Esse é um exemplo do que disse o Claudemir de que “tem coisas só possíveis, mesmo, em campanha eleitoral. Então, o que hoje é demonizado pelo DEM e PSDB, já foi pelo próprio PT e Lula. O que falta, na verdade para a classe política, são duas coisas, principalmente: vergonha e coerência. Como ambas são virtudes quase impossíveis para a maciça maioria dos político, é mais fácil a Gisele Budchen ligar convidando Claudemir para jantar, do que esses nossos políticos criarem vergonha e serem coerentes. Queiram ou não queiram, essa, infelizmente, é a verdade. (NOTA DO EDITOR: citado, o repórter garante já ter sido convidado para jantar pela moça. Mas recusou. No mesmo dia já tinha encontro marcado com Ana Hickmann)

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