Eleições 2010

ISSO É CERTO (2). Senadores dos escândalos não voltam. Mas há uma gloriosa exceção

O Renan? Não te preocupa. Este é um que voltará. E ficará ao menos mais oito anos

Praticamente todos os parlamentares que se envolveram na defesa de falcatruas, ou de acusados delas, ao longo dos últimos quatro anos, e que estão em final de mandato, não voltarão ao Senado no próximo ano. Eles, nas conseqüências eleitorais deste 2009, se dividem em dois grupos. Há os que foram defenestrados por seus próprios partidos, e não concorrem ao mesmo cargo ou mesmo desistiram; e aqueles que optaram por outros vôos (tentar vaga na Câmara dos Deputados, por exemplo), diante de uma dificuldade real de obter novo mandato.

Mas há, acredite, pelo menos uma gloriosa exceção. Ainda que tenha sido pivô de uma das maiores crises, o alagoano Renan Calheiros parte para uma tranqüila reeleição, devendo ficar mais oito anos, pelo menos, no Senado da República. O destino dele, e dos demais,

é tema de elucidativa reportagem de Rosa Costa, publicada no jornal O Estado de São Paulo. Acompanhe:

A reportagem é de Rosa Costa, n’O Estado de São Paulo. Acompanhe:

Tropa de choque perde vaga no Senado

Um grupo especial vai enfrentar as urnas em outubro com uma campanha eleitoral em tom de lamúria. São senadores que se expuseram ao longo de uma legislatura sacudida por pelo menos dois grandes escândalos: o caso Renan Calheiros (2007) e o caso dos atos secretos (2009).

Dentro da tropa de choque que trabalhou para barrar investigações há senadores se dizendo “traídos” e “injustiçados”. Alguns se dizem obrigados a disputar vaga na Câmara e há até quem tenha perdido a vaga para disputar a eleição.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) terá de se contentar com a elementar tarefa de fazer campanha para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Serys acusa o presidente do PT local, deputado Carlos Abicali, de ter lhe tomado a vaga do Senado para disputar em seu lugar. “Ele cassou minha candidatura, foi um ato de violência, uma discriminação”, ataca.

O sentimento de “injustiça” também é carregado pelos peemedebistas Almeida Lima (SE) e Leomar Quintanilha (TO), que se dizem preteridos pelo partido na distribuição das vagas do Senado. Segundo ele, não tiveram alternativa senão a de disputar uma vaga na Câmara. “Eu sobrei”, admite Almeida. “Acho que o partido poderia ter sido mais correto comigo”.

O protesto é endossado por Quintanilha. “Meu partido poderia ter lutado mais por mim.” Ambos se declaram “traídos” pela decisão do PMDB de ignorar o trabalho que tiveram para impedir a cassação dos colegas envolvidos nos escândalos…”

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