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COLUNA OBSERVATÓRIO. Em defesa dos carros do som eleitoral – mesmo dos horríveis

Tem eleitor cada vez mais irritado com os carros de som que levam para as ruas as campanhas dos candidatos, especialmente os deputados. E, embora os ritmos exóticos sejam, aparentemente (ou seria “audivelmente”?), os mais rejeitados, não há um só que não seja motivo de queixa, por vezes contundente.

De todo modo, o fato é que de alguma maneira os candidatos têm que se apresentar. Muitíssimo pior era o tempo em que inexistia propaganda. Época negra do País, em que a democracia (com todos os seus defeitos, ainda, looooonge, o melhor regime) esteve no buraco negro. Aquele em que corrupção também havia. Só que a imprensa, amordaçada, não podia sequer sussurrar, quanto mais falar ou imprimir.

Assim, ouça-se o trololó. Dói muitíssimo menos no ouvido do que o “telefone”, uma das técnicas (acrescente-se, tão rudimentar quanto dolorida, física e mentalmente) de tortura de outros tempos. Por sinal, ainda não suficientemente distantes para que sejam esquecidos. Se é que algum dia serão.

Então, em nome da democracia fique-se mais duas semanas com o som dos jingles que, ao menos, prometem um Brasil melhor. Independente da opção de cada um.

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Um Comentário

  1. Bom dia Claudemir. Meses passado escrivi alguma coisa sobre carros de som nas campanhas eleitorais pasadas no seu Blog. Dizia do decibéis exagerados dos tais carros, e temia que isso viesse acontecer em 2010. Cheguei a receber um convite (aqui no Blog) do Excelentíssimo Promotor João Marcos Adede y Castro, caso voltasse acontecer nessa campanha tal estupidez. Me confesso feliz, no bairro onde moro e arredores Eles estão civilizados, um nível de volume dentro do razoável, e fazendo o exercício democrático de informar sobre seus candidatos. Bueno, seguido vou ao centro da cidade, oque tenho visto (leia ouvido ao vivo, e a cores eheheh) por lá é o exagero que saiu da periferia e se concentrou na selva de pedra. Concordo com Você, que ainda eh melhor tudo isso, doque o silêncio da Ditadura, seja de Ela qual for. Enquanto estiver ouvindo as propaganda politica tenho a certeza do meu direito relativo de escolher quem nos Governar.

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