É SÓ UMA TEORIA. Humoristas, no fundo, preferiam que lei os impedisse de tratar de política
Atenção, atenção, atenção: é só uma teoria. Nada além disso. E mais: é da inteira lavra deste (nem sempre) humilde repórter – que tem alguuuuns anos de estrada. No fundo, no fundo, os humoristas que batiam forte na legislação eleitoral que os impedia de falar em candidatos, preferiam que continuasse assim mesmo.
Por quê? Ora, é simples: é ótimo defender a liberdade de expressão, quando ela é suprimida. Deixa todo mundo bem com a galera. Já tendo-a disponível para usar e abusar, o que fazer com ela? É um problemaço. Estou errado? É? Estou? Pois bem, o Supremo Tribunal Federal liberou a piada. E o que estão fazendo os piadistas, agora?
Para ter uma idéia, e concordar ou não com a merreca da teoria claudemiriana, acompanhe reportagem publicada ainda na sexta-feira, na versão online da Folha de São Paulo. A reportagem é de Ivan Finotti. Confira:
“Humoristas enfrentam autocensura após suspensão da lei antihumor
Uma semana depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto ter liberado a gozação geral, ou melhor, ter suspendido a legislação que proíbe programas de fazerem piadas com os candidatos que disputarão as eleições de outubro, a censura ainda faz sombra em cima dos humoristas.
As últimas edições dos principais programas de humor da TV brasileiros – “Casseta & Planeta” (Globo), “CQC” (Band) e “Pânico” (Rede TV) – fizeram, finalmente, piadas em cima dos presidenciáveis.
“O problema é que rola um sintoma pós-traumático”, avalia Marcelo Tas, do “CQC”. “É como quando você leva uma porrada no futebol ou quebra um braço e tira o gesso. Fica com receio de bater de novo ali. Espero que isso desapareça logo. Estamos em 2010 e é muito tarde pra esse tipo de brincadeira…”
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o humor televisivo é realmente uma piada