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ESCÂNDALO. O que seria um “fato novo” teve efeito nulo nas pesquisas. Por quê?

Faz coisa de um mês, pouco mais, pouco menos, e já com a tendência de alta da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, se dizia em espaços bem colocados na mídia, que apenas um “fato novo” determinaria a realização de um turno final. A ser disputado por ela e, claro, por José Serra, do PSDB, o principal concorrente oposicionista.

Pois bem, surgiu o “fato novo”. No caso, a violação de sigilo de graúdos do tucanato ou próximo dele. Mesmo que, em nome da verdade factual se informe, tal situação tenha acontecida há exatamente um ano e suspeite-se que tenha como motivação uma briga intestina no próprio PSDB.

Mas, enfim, o fato criou-se com a devida repercussão na mídia. E o resultado? Bem, até pode acontecer algo, na eleição. Mas nas pesquisas nada mudou. Exceto a ampliação da vantagem de quem está na dianteira. Por que e como tudo isso aconteceu e, principalmente, não ocorreu? Talvez as explicações possam ser dadas por um especialista. No caso, Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do instituto Vox Populi. Penso que o que ele escreve, em artigo publicado no Correio Braziliense e reproduzido no blogue de Ricardo Noblat, é elucidativo Acompanhe um trecho e tire tua própria conclusão. A seguir:

O fato novo

… Veio o fato novo: o “escândalo da Receita”. Durante dias, foi a única manchete dos três jornais. É muito? Certamente que sim, mas é pouco, em comparação ao auxílio luxuoso da principal emissora de televisão do país. Fazia tempo que um evento do mundo político não ganhava tanto destaque em seus telejornais. Houve noites em que recebeu mais de 10 minutos de cobertura (com direito a ser tratado com o tom circunspecto que seus apresentadores dedicam aos “assuntos graves”).

Hoje, passados 15 dias de quando “estourou” o “escândalo”, as pesquisas mostram que seu impacto foi nulo. A “bomba” esperada pelos que torciam pelo fato novo virou um traque.

Por mais que os “grandes” jornais tenham se esforçado para fazer do “escândalo da Receita” um divisor de águas, ele acabou sendo nada. Tudo continuou igual: Dilma lá na frente, Serra lá atrás

Tivemos, nesses dias, uma espécie de dueto: um dia, essa imprensa publicava alguma coisa; no outro, a comunicação da campanha Serra a amplificava, dando-lhe “tom emocional”. No terceiro, mais um “fato” era divulgado, alimentando a campanha com um novo conteúdo. E assim por diante…”

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