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MÍDIA. Engano ou manipulação, grandões tentam desclassificar ato que denuncia “golpismo”

Está marcado para esta quinta-feira, em São Paulo, convocado por centrais sindicais, um ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”. Ele está sendo bombardeado pela mídia – curiosamente, com especial atenção exatamente pelos veículos que, nos últimos tempos, se sucedem na investigação de fatos que, tão logo obtenham (ou não) seu efeito, são esquecidos. Exemplo: há quantos dias o “caso da quebra de sigilo” saiu do ar das TVs e e das páginas dos jornais.

Em defesa do ato, portanto que ninguém se engane com o teor, reproduzo o artigo do veterano jornalista Altamiro Borges. Originalmente publicado no sítio da Adital  (Agência de Informação Frei Tito para América Latina), está também nas páginas do jornal eletrônico Sul21. Acompanhe:

 “O Globo e o ato contra o golpe midiático

O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, que ocorrerá nesta quinta-feira, dia 23, às 19 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, parece que incomodou o poderoso monopólio da família Marinho. O site do jornal O Globo deu manchete: “Após ataques de Lula, MST e centrais sindicais se juntam contra a imprensa”. Já o jornal impresso publicou a matéria “centrais fazem ato contra a imprensa”. Como se nota, o império global sentiu o tranco!

Diante desta reação amedrontada, é preciso prestar alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar, o ato do dia 23 não está sendo convocado pelas centrais sindicais, MST ou partidos. Ele é organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade fundada em 14 de maio último, que reúne em seu conselho consultivo 54 jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais ligados à luta pela democratização da comunicação. A entidade é ampla e plural, e tem todo o direito de questionar as baixarias da mídia golpista.

As mentiras sobre o protesto

As manchetes e a “reporcagem” do jornal O Globo tentam confundir os leitores. Insinuam que o protesto é “chapa-branca” e serve aos intentos do presidente Lula, que “acusa a imprensa de agir como partido político”. A matéria sequer menciona o Centro de Estudos Barão de Itararé e tenta transmitir a idéia de que o ato é articulado pelo PT, “siglas aliadas”, MST e centrais. A repórter Leila Suwwan, autora do texto editorializado, cometeu grave erro, que fere a ética jornalística.

Em segundo lugar, é preciso explicitar os verdadeiros objetivos do protesto. Ele não é “contra a imprensa”, como afirma O Globo, jornal conhecido por suas técnicas grosseiras de manipulação. É contra o “golpismo midiático”, contra a onda denuncista que desrespeita a Constituição…”

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