SOBREVIVÊNCIA. Serra tem que salvar a campanha em São Paulo. Ou se aposenta
Curiosas, para não dizer outra coisa, as análises que tenho lido ultimamente, feitas por jornalistas baseados em Brasília e (sobretudo) São Paulo. Algumas até tenho repassado a você, na expectativa de que possamos, juntos, debater o atual momento político/social brasileiro, tendo como premissa o contraditório.
O diabo é que, ultimamente, o pensamento tem sido (exceto nos profissionais engajados, que neles isso é habitual desde sempre) praticamente único. E, não raro, vão para as últimas conseqüências. Será este o caso de Janio de Freitas, colunista experimentadíssimo e pra lá de veterano da Folha de São Paulo? Bueno, confira você mesmo o texto desta terça, em reprodução feita pelo blogue de Ricardo Noblat. A seguir:
“A missão de Serra
O problema imediato do tucano deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se a SP
José Serra tem razão ao dizer, como fez a empresários (ou doadores), que a disputa eleitoral não está encerrada, mas a recomendação que recebe das pesquisas, como político, não tem a ver com campanha pela Presidência.
O problema imediato de Serra deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se aos limites estaduais de São Paulo. Onde não estão localizadas as pretensões de sua vida pública e nem sequer o candidato do PSDB precisa do seu apoio para liderar, até agora, a corrida ao governo paulista.
A arena para uma batalha primordial de Serra está em São Paulo, se considerada a hipótese mais plausível de que a derrota para a Presidência, caso ocorra, não anule suas já longas ambições na vida pública…”
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