E NÃO SERIA ASSIM? Pauta do Congresso será pra lá de restrita até dezembro
A mídia, e deve ter lá suas fontes, tem especulado sobre a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propor uma agenda ao Congresso. O objetivo seria discutir, ainda este ano, uma série de medidas não necessariamente populares. Com isso, de uma certa maneira, se pouparia a presidente Dilma Rousseff de alguns enfrentamentos no início de seu próprio governo.
Porém, entre a eventual vontade presidencial e a realidade do parlamento vai uma grande distância. Tem gente duvidando, inclusive, que questões já em andamento, como o pré-sal e o aumento de recursos para a saúde correm o risco de ser analisadas apenas em 2011.
Aliás, é bem provável que a avaliação de projetos seja sumariamente reduzida, nesse mês e meio restante, antes do recesso de verão. Quem trata disso, mais uma vez, é o sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Fábio Góis. Confira:
“Pauta corre risco de se restringir a MPs e orçamento
Dilma Rousseff (PT) já está eleita presidente da República. As 27 unidades da Federação já têm seus governadores. Já é conhecida a composição de Câmara e Senado – resta agora a definição sobre a Lei da Ficha Limpa, que pode suprimir alguns nomes, beneficiando outros. Findas as eleições de 2010, as atenções da política nacional voltam-se para o Congresso. A pauta conta com projetos sobre o pré-sal, a regulamentação da chamada Emenda 29, que aumenta recursos para a saúde, e mudanças em códigos legais. Mas as votações podem se limitar ao orçamento e MPs, como as que facilitam investimentos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT-SP), diz que a escassez de dias úteis para sessões deliberativas é um dos impasses. Serão 11 até o fim do ano, de acordo com os cálculos do petista. “Vou me reunir com o governo para decantarmos o que é possível votar, pois o calendário está bastante difícil”, destacou Vaccarezza.
Plenários de Câmara e Senado interrompem, por imposição regimental, suas atividades durante as reuniões da Comissão Mista de Orçamento. Segundo Vacarezza, as lideranças tentarão realizar reuniões…”
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