História

EMOÇÃO. Time de ex-colegas de cela, na ditadura, vai à posse de Dilma Rousseff

Não há como não dar conta do fato, por emocionante e revelador que é. Dilma Rousseff, não obstante as divergências da época (nem todas, ao contrário, eram do mesmo grupo político), convidou para sua posse as 11 mulheres que compartilharam, com ela, a dor da prisão na ditadura militar.

Estarão em Brasília neste 1° de janeiro, cada qual com sua história e sua vida posterior, Maria Lúcia Urban, Lenira Machado, Rita Sipahi, a jornalista Rose Nogueira, a arquiteta Maristela Scofield; a uruguaia Maria Cristina de Castro, que trabalha no Ministério das Minas e Energia; a psicóloga Lúcia Maria Salvia Coelho; a arquiteta Ivone Macedo; Francisca Eugênia Soares e as irmãs Iara de Seixas Benichio e Ieda de Seixas. E, claro, Dilma.

Quem resgatou essa história, num excelente trabalho jornalístico, foi o jornal O Globo. A reportagem é de Evandro Éboli. Acompanhe:

Presidente eleita convidou 11 ex-companheiras de cela para a posse

Um grupo de 11 antigas militantes de esquerda e ex-companheiras de cela de Dilma Rousseff na ditadura militar está entre os convidados especiais da presidente eleita e acompanhará sua posse no sábado, no Palácio do Planalto. Juntas com Dilma, elas estiveram presas na década de 70 na Torre das Donzelas, como era chamado o conjunto de celas femininas no alto do Presídio Tiradentes, em São Paulo. Para o local eram levados os presos políticos, depois de passarem por órgãos da repressão como o Dops e o DOI-Codi.

Entre as convidadas, que também estarão no coquetel no Itamaraty, está a economista Maria Lúcia Urban, que, na época, chegou grávida ao presídio e recebeu todos os cuidados de Dilma.

– A Maria Lúcia e a Dilma tinham uma relação muito forte, que se manteve – disse a socióloga Lenira Machado, outra integrante do grupo e responsável pelo convite da posse às outras colegas do Tiradentes.

Maria Lúcia hoje é diretora do Centro de Formação Estatística do Paraná. Lenira trabalha com projetos e programas do Ministério do Turismo.

Dilma ficou presa, foi condenada e passou três anos na cadeia. Antes de seguir para o Tiradentes, foi torturada durante 22 dias seguidos. A chegada da companheira à Presidência da República é motivo de orgulho para as colegas de militância política, ainda que atuassem em grupos de esquerda distintos e com pensamentos diferentes sobre como enfrentar o regime militar…”

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