COLUNA OBSERVATÓRIO. De repente, o PP se descobre em inusitado estado de graça
Dalla Corte quer que a comunidade também saiba do trabalho feito pelo PP
Os dirigentes do PP, em sua maioria, ficaram muito faceiros com o resultado da reunião acontecida no meio desta semana – na qual os secretários José Farret (Saúde), Sérgio Cechin (Habitação e Regularização Fundiária), Erony Paniz Júnior (Esporte e etc) e Júlio Raskin (Escritório da Cidade) fizeram um relatório amplo e detalhado de suas atividades no primeiro escalão da administração municipal.
Um, entre os ouvidos por Observatório, chegou a manifestar surpresa. E que não seria só dele, muito pelo contrário: “não sabíamos da importância e da quantidade do trabalho feito por quem, afinal de contas, representa o partido no governo”. Pooois é. E olha que, se alguém já esqueceu, o PP foi o parceiro sem o qual (é consenso) Cezar Schirmer não teria derrotado Paulo Pimenta, em 2008.
E agora, perguntou a coluna ao presidente do partido, Marcelo Dalla Corte, que passou a idéia de que o PP vive um inusitado momento de graça, internament: “vamos dar um jeito de divulgar esse trabalho para a comunidade, quem sabe até pela imprensa, que afinal de contas talvez também não saiba do que é feito pelo partido”, na administração da cidade.
DEDUÇÕES CLAUDEMIRIANAS: (1) não há dúvida. O PP quer se cacifar ainda mais para o pleito de 2012. Seja com ou sem a manutenção da atual aliança – que inclui também o PSDB, além, claro, do PMDB. E (2) a sigla quer estar preparada e unida para, se for o caso (hoje bastante improvável) de mudar de posição, ser perfeitamente identificada pelo eleitorado.
Pode o PP atirar os arrelhos no chão e parar de carregar cézar nas costas e aí siar escaramussando sozinho campo à fora.