Outro dia foi Luiz Carlos Bresser Pereira, um dos grandes formuladores econômicos do PSDB, desde seu nascimento – a partir de uma costela do PMDB. E que significava uma visão bastante desenvolvimentista do País.
Somadas a crise entre os serristas, alckministas e aecistas, por conta das disputas nacionais, a possibilidade de absorção do DEM (de resto, com ideias bastante diferentes das que nortearam o nascimento do partido dos tucanos) e a saída de fundadores ou ligados a ele e se tem um cenário que, doutrinariamente, não é exatamente agradável.
Agora, quem estaria de saída, e não esconde isso, é um ex-deputado. Mas, mais que isso, representante de um ícone tucano. No caso, Ricardo, filho de André Franco Montoro, ex-governador paulista e nome de proa no iníco do PSDB.
O que ele vai fazer? E o que já fez? O que pensa? É o que trata em entrevista publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo. O texto é assinado por André Mascarenhas. Acompanhe, a seguir:
“‘Eu temo pelo futuro do PSDB’, diz filho de Franco Montoro…
… Herdeiro de uma das “dinastias” do PSDB paulista, o ex-deputado estadual Ricardo Montoro reconhece o estrago que causaria um eventual desembarque seu do partido que seu pai ajudou a fundar. Por isso, embora insatisfeito com o rumo tomado pelo novo diretório municipal em São Paulo, o filho do ex-governador André Franco Montoro ainda pondera se deixa ou não a sigla. Mas reconhece ter esta opção sobre a mesa.
“O que eu quero deixar bem claro é que eu admito a possibilidade de sair”, disse Ricardo ao Estadão.com.br nesta quarta-feira, 26. Na avaliação do ex-deputado, o grupo do governador Geraldo Alckmin, que assumiu o diretório municipal no início do mês, trabalha para isolar outros setores do partido. “O futuro do PSDB é perigoso. Eu temo pelo futuro do PSDB se essa postura permanecer. É um partido que vai encolher…”
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