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Vaga aberta – por Gilson Piber

Instigado pelo editor deste sítio, o jornalista Claudemir Pereira, vou emitir opinião sobre “quem seria o companheiro de Schirmer em 2012”. O prefeito vai buscar a reeleição e precisa de um colega de chapa que contribua, e muito, na conquista de milhares de votos. Pelo andar da carruagem, o atual vice e secretário da Saúde, José Haidar Farret, não será o parceiro. Aí já reside uma dificuldade para Cezar Schirmer, afinal de contas, Farret foi peça fundamental e decisiva no embate eleitoral de 2008, quando o atual chefe do Executivo santa-mariense tirou o PT, e de goleada, do comando da cidade. Só para relembrar, a dupla Schirmer/Farret contabilizou 80.989 votos, contra 58.700 votos de Pimenta/Ovídio e 10.360 votos de Sandra/Lílian.

Outro desafio do prefeito e do próprio PMDB é manter a aliança partidária do último pleito, principalmente com o PP e o PSDB. Considero que, com os progressistas, a coligação será mantida para o ano que vem. Mas é preciso valorizar o passe da sigla, bem como de outras. O PDT, do “secretário do momento” Marcelo Bisogno, entra na parada. Atualmente e pelo bom trabalho à frente da pasta de Controle e Mobilidade Urbana, Bisogno é cortejado para ser o vice de Schirmer, mas avalio que o pedetista vai mesmo concorrer à Câmara de Vereadores. Ele tem a meta de recomeçar a carreira no Legislativo e alçar novos voos a partir daí, sem falar que o partido fundado por Leonel Brizola necessita de um puxador de votos para eleger, no mínimo, dois parlamentares. Ser candidato a vice-prefeito é um caminho duvidoso e mais difícil para Bisogno que, independente disso, vai fazer campanha pela reeleição de Schirmer.

Manter o PSDB na aliança é a encrenca que Schirmer precisa resolver. O deputado estadual tucano Jorge Pozzobom já acenou que pode concorrer a prefeito em 2012. Porém, considero que não seria o momento. Pozzobom está feliz da vida com o início de atuação na Assembleia Legislativa e o tucanato local suou muito para elegê-lo. Ele seria a terceira via da disputa, mas sozinho e/ou com apoios de partidos pequenos, o voo do PSDB não teria altura suficiente nem força para aterrissar na Prefeitura.

Os tucanos bem que poderiam indicar o nome do vice, claro, desde que quisessem e Schirmer abrisse essa oportunidade. Para o atual prefeito seria algo a pensar com muito carinho. O próprio mano do deputado Pozzobom, o vereador Admar, seria uma alternativa, sem esquecer do secretário de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Júnior, e do ex-presidente da sigla e médico Vilmar Seixas, que tem um trabalho comunitário muito interessante. Só para citar três tucanos.

Neste processo de costura política, vejo na atual presidenta da Câmara de Vereadores, Sandra Rebelato (PP), um ótimo nome para ser a companheira de chapa de Schirmer em 2012. É uma mulher inteligente, articulada e pode, sim, angariar votos e somar muito para a composição. Os dois, recentemente, estiveram juntos cumprindo agenda em Brasília. Sandra tem, ainda, a bênção do atual vice-prefeito e secretário da Saúde, José Farret. Tudo encaminhado, numa eventual reeleição do peemedebista, Sandra já despontaria como candidata à prefeita para 2016, já que Schirmer sairia da disputa após dois mandatos. Seria uma festa no seio dos progressistas, mas a política não é um processo matemático exato. Seria preciso combinar com o próprio PMDB.

Schirmer e o PMDB têm boas alternativas para 2012. Entretanto, o momento é de ouvir muito o que dizem e querem os aliados em troca de apoio. O prefeito já está em campanha, e parece muito feliz com o que vê e sente nas várias inaugurações e atos que participa. Schirmer sabe que uma escolha equivocada pode custar caro na meta de ser reeleito. Conversar é preciso, escolher bem é fundamental, mais ainda quando o PT quer colocar pimenta no prato e no sonho da reeleição.

Gilson Piber – [email protected]

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