Numa sessão absolutamente confusa, e em que a oposição aproveitou o quanto pode o tempo regimental disponível, o Senado acabou não votando a Medida Provisória 520, que criava a empresa gestora dos hospitais universitários. O prazo máximo era à meia noite desta quarta-feira, 1° de junho, cinco meses após a sua assinatura, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Oportunamente, mais detalhes serão oferecidos. No entanto, a informação básica é a seguinte: caiu a MP. Caducou. E, portanto, a menos que algum outro tipo de artifício seja imposto (e fora do alcance do conhecimento deste editor) continua, no que toca à gestão, tudo como está, nos hospitais universitários.
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Aprendemos muito com essa canalha.
Mundo pequeno esse nosso. Foi um agradável surpresa para a manobra da oposição, com apoio de alguns aliados do Planalto. A minha lógica era a seguinte: Se PSDB, DEM e outros são privativista, pensava que a MP 520 passaria de roldão, haja vista que comtemplaria tudo que eles mais querem. Bueno, PT quem te viu e quem te vê, tem vergonha de você! Até rimou, risos, Dilma está entregando os aeroportos à iniciativa privada, estava entregandos os HUs ao lucro fácil. Palocci até agora não disse de onde veio a dinherama que ele recebeu nos últimos meses de 2010. Te liga Brasil!!!!
Rondon:
O governo abandonou a MP 520 porque enxergou mai$ vantagen$ em focar seus esforços na privatização dos aeroportos.
Estão começando pelos “filés” Guarulhos, Brasília e Viracopos.
Só espero que vocês – à partir da lição que aprenderam (aprenderam??) com este episódio – façam com seus pretensos algozes o mesmo que fizeram no passado com outros algozes menos piores do que os atuais.
Cadê os painéis de foto nas praças?
Cadê os megafones e as palavras de ordem?
Estamos esperando a prova de coerência de vocês, pois caso se recolham ao silêncio obsequioso, estarão confessando a parcialidade típica das lideranças sindicais deste país…
Claudemir!
Política, realmente, é um jogo muito nojento e cheio de hipocresia. Os mesmos que num passado não muito remoto abominavam a palavra “privatização” hoje a defendem com se ela fosse a mais saudável solução. Aliás, já fiz a minha opção. Entre o político e o vômito, fico com o vômito que é menos nojento.
Como o ministro da educação não é nada sutil com a repressão e censura, podemos esperar que outros golpes virão, baseados primeiro na sedução por recursos e bolsas, depois na repressão pura e simples. Afinal, ele (Fernando Haddad) só vê diferença entre Stalin e Hitler – no tocante à censura de livros – por que o primeiro lê os livros… Ele (Haddad) sequer pensa no caráter da censura em si.
O ainda ministro teve um desgaste grande demais para alguém que seria candidato ao governo de São Paulo…seu nome está associado a essa barbaridade que foi o MP 520… Pagará por isso e desaparecerá do quadro político.
E pensar que os desgraçados iriam aprovar essa MP 520 assim no más….
No segundo tempo, na prorrogação, o movimento sindical venceu. Apesar de não imaginar que fosse assim, foi justo. Graças a isso os hospitais universitários estão salvos – por ora – da privatização. Mas estaremos preparados, muito mais preparados. E não esqueceremos daqueles que lutaram.
A luta de entidades como SEDUFSM e ASSUFSM não foi em vão.