EducaçãoSaúdeTrabalho

FLASH. MP 520 caduca e deixa de existir a empresa gestora dos hospitais universitários

Numa sessão absolutamente confusa, e em que a oposição aproveitou o quanto pode o tempo regimental disponível, o Senado acabou não votando a Medida Provisória 520, que criava a empresa gestora dos hospitais universitários. O prazo máximo era à meia noite desta quarta-feira, 1° de junho, cinco meses após a sua assinatura, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Oportunamente, mais detalhes serão oferecidos. No entanto, a informação básica é a seguinte: caiu a MP. Caducou. E, portanto, a menos que algum outro tipo de artifício seja imposto (e fora do alcance do conhecimento deste editor) continua, no que toca à gestão, tudo como está, nos hospitais universitários.

SIGA O SITÍO NO TWITTER

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

8 Comentários

  1. Mundo pequeno esse nosso. Foi um agradável surpresa para a manobra da oposição, com apoio de alguns aliados do Planalto. A minha lógica era a seguinte: Se PSDB, DEM e outros são privativista, pensava que a MP 520 passaria de roldão, haja vista que comtemplaria tudo que eles mais querem. Bueno, PT quem te viu e quem te vê, tem vergonha de você! Até rimou, risos, Dilma está entregando os aeroportos à iniciativa privada, estava entregandos os HUs ao lucro fácil. Palocci até agora não disse de onde veio a dinherama que ele recebeu nos últimos meses de 2010. Te liga Brasil!!!!

  2. Rondon:

    O governo abandonou a MP 520 porque enxergou mai$ vantagen$ em focar seus esforços na privatização dos aeroportos.
    Estão começando pelos “filés” Guarulhos, Brasília e Viracopos.

    Só espero que vocês – à partir da lição que aprenderam (aprenderam??) com este episódio – façam com seus pretensos algozes o mesmo que fizeram no passado com outros algozes menos piores do que os atuais.

    Cadê os painéis de foto nas praças?
    Cadê os megafones e as palavras de ordem?

    Estamos esperando a prova de coerência de vocês, pois caso se recolham ao silêncio obsequioso, estarão confessando a parcialidade típica das lideranças sindicais deste país…

  3. Claudemir!
    Política, realmente, é um jogo muito nojento e cheio de hipocresia. Os mesmos que num passado não muito remoto abominavam a palavra “privatização” hoje a defendem com se ela fosse a mais saudável solução. Aliás, já fiz a minha opção. Entre o político e o vômito, fico com o vômito que é menos nojento.

  4. Como o ministro da educação não é nada sutil com a repressão e censura, podemos esperar que outros golpes virão, baseados primeiro na sedução por recursos e bolsas, depois na repressão pura e simples. Afinal, ele (Fernando Haddad) só vê diferença entre Stalin e Hitler – no tocante à censura de livros – por que o primeiro lê os livros… Ele (Haddad) sequer pensa no caráter da censura em si.
    O ainda ministro teve um desgaste grande demais para alguém que seria candidato ao governo de São Paulo…seu nome está associado a essa barbaridade que foi o MP 520… Pagará por isso e desaparecerá do quadro político.

  5. No segundo tempo, na prorrogação, o movimento sindical venceu. Apesar de não imaginar que fosse assim, foi justo. Graças a isso os hospitais universitários estão salvos – por ora – da privatização. Mas estaremos preparados, muito mais preparados. E não esqueceremos daqueles que lutaram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo