DO FEICEBUQUI. Respeito a Motta, asco a Bolsonaro, um novo tipo de voto “a cabresto”. Ah, e grenalização
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega Mário Marcos de Souza. Confira:
MEUS RESPEITOS…
…totais e irrestritos ao deputado Afonso Motta, do PDT. Não sei nem se ele acredita, mas votou como seu partido decidiu, majoritariamente.
Não posso dizer o mesmo, lamento, de Pompeo de Mattos, que se absteve, e Giovani Cherini, que votou contra. Ainda que, no caso de Pompeo, tenha provocado o mesmo efeito: contra o impeachment.
EM TEMPO: tenho lá minhas divergências com Motta, mas ele conquistou meu respeito eterno.

VOTO A CABRESTO…
…ou a avião, agora, virou coisa normal. Quicoisa! A constatação é do jornalista
Mário Marcos de Souza:
“Eliseu Padilha diz, com absoluta naturalidade, que empresários colocaram jatinhos à disposição para buscar deputados favoráveis ao impedimento da presidente em qualquer lugar. Ele diz isso sem qualquer rubor, mas o que me espanta mesmo é que a notícia seja dada assim, com absoluta naturalidade, sem qualquer crítica, como se fosse a coisa mais normal. Que época.”
É GRENAl?
Não penso que seja. É algo muito mais importante que uma partida de futebol.
MAS…
….se for, o clássico coloca, de um lado (goste-se ou não), Dilma, sobre a qual não pesa qualquer acusação, eleita por 54 milhões.
De outro, Temer e Cunha (réu no Supremo).
Bem, eu tenho minha escolha. E você?
NUNCA PENSEI…
…que um dia sentiria asco por alguém. Até instantes atrás, ao ouvir um deputado do Rio de Janeiro que defendeu torturador. Aliás, mais que isso, o considerou herói da Pátria.
Argh. Vou ali vomitar. Desculpa!
Voto de cabresto? “Os Diretórios Estaduais do PDT presididos por Deputados Federais que desobedecerem à decisão do Diretório Nacional, votando pelo impedimento da Presidente Dilma Rousseff, sofrerão intervenção já nesta segunda-feira (18/04/2016)”.
PDT de Carlos Lupi e de Ciro Gomes mantém a tradição do partido.
Em 1963 um jornalista escreveu um artigo ofendendo Brizola. Encontraram-se no aeroporto do Galeão. Caso famoso, Brizola amassou a cara de David Nasser.
Em 1955 o estranhamento foi com Danton Coelho, deputado do PTB de SP. O motivo seria “ter entregue o partido do estado para Ademar de Barros”. Brizola chamou o nobre colega de “traficante” e “passador de cheque sem fundo”. A réplica foi um “cafajeste”. Brizola avança contra o colega de partido que leva a mão ao revólver. A fama de truculento do polítco, obviamente, é culpa da imprensa.