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(Re)vitalização do centro – por Vitor Hugo do Amaral Ferreira

Parece acertada a iniciativa do executivo municipal em relação aos problemas do centro da cidade. O projeto de Revitalização do Centro vem com a proposta de atender às preocupações que surgem em face de uma nova ordem de exigências políticas. É obrigação do poder municipal disciplinar o ordenamento urbano, gerando condições de criação e melhoramento das edificações e praças, em conformidade com um planejamento urbanístico, baseado em estudos preliminares e diagnósticos que possam dar instrumentação ao projeto, no sentido de proporcionar o desenvolvimento físico, econômico e social do território.

O parágrafo acima, assim como este texto, foi redigido e publicado já tem 10 anos. Escrevi sobre o assunto ainda na primeira gestão do governo passado. Ao vasculhar meus arquivos, encontrei nestas linhas, escritos já feitos sobre um presente de ontem, mas que ainda hoje não é somente passado.

É importante salientar que não é só o centro da cidade que carece de reformas e revitalização. É função da urbanização, consequentemente, do Poder Municipal promover a ordenação dos espaços habitáveis. O centro é sem dúvida a vitrine da cidade, mas os bairros também são carecedores de políticas de reurbanização e muitos são carecedores da própria urbanização.

O que vale é a iniciativa, visto que se tem que começar por algum lugar, neste caso vale o começo pelo centro da cidade, extremamente carecedor, mas não se deve esquecer da periferia, que também urge por políticas urbanas que garantam uma sadia qualidade de vida. O planejamento de uma cidade ou mesmo o seu melhoramento já é confirmado como ponto relevante em uma administração, ainda mais quando temos exemplos de cidades que atenderam o compromisso com as questões urbanas e tornaram-se parâmetros mundiais, como é o caso de Curitiba.

Devemos ter consciência que as cidades deixaram de ser um aglomerado de pessoas e passaram a ser conjuntos de edificações relativamente planejadas e orientadas pela necessidade funcional. A responsabilidade desta questão deve ser estendida a todos os cidadãos. A todos cabe o comprometimento com a estética urbana, além de gerar o bem estar aos moradores das cidades, estabelece um fator atrativo de empreendimentos e investimentos.

A cidade deve ser um lugar agradável para se viver e trabalhar, onde o cidadão encontra áreas suficientes de lazer, recreação, esporte, cultura, ou seja, condições e garantias de se ter uma sadia qualidade de vida. Dessa forma, a estética urbana representa elemento importantíssimo de um município e deve ser observada, planejando-se os espaços urbanos, prevendo regras neste sentido na Lei Orgânica, no Plano Diretor e nas demais legislações municipais.

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