Claudemir Pereira

ESQUINA DEMOCRÁTICA. A distância para Porto Alegre é o principal inibidor da instalação de indústrias em Santa Maria?

POR MAIQUEL ROSAURO

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11 Comentários

  1. Santa Maria primeiro tem que pensar num aeroporto novo. Esqueçam a Base aérea e aquele terminal decadente e emprestado.

    O certo é um novo local ou, um terminal do outro lado da base aérea (nesse caso usando emprestado só a pista). Mas um aeroporto novo necessita investimentos e quem banca a conta? O Estado, o Governo Federal? Hoje no Rio Grande temos cidades com mais urgência e importância econômica, na melhoria dos aeroportos (Caxias, Pelotas, Passo Fundo, Rio Grande).

    Existem modelos a seguir:

    Olhem para as cidades de Chapecó e Maringá como exemplos com várias linhas aéreas e diferentes companhias. Maringá hoje é praticamente um aeroporto de Frankfurt no meio do Paraná, fazendo um comparativo com a Europa.

    Santa Maria tem o mesmo potencial de Maringá, cidade centralizada que pode chamar demanda de outras para fazer vôos.

    Mas no Brasil acontece um fenômeno que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos. Cidades médias e pequenas tem grandes aeroportos e várias linhas aéreas. Isso acredito que foi devido a popularização da aviação e dos incentivos para baratear o preço da passagem. O Brasil caminha para este rumo e Santa Maria também encontrará o seu espaço na aviação comercial.

    Hoje se fala em aeroportos privados!! Assim como têm empresas que constroem shoppings center teremos empresas interessadas em fazer aeroportos privados. Vamos ver o final deste filme um dia e com final feliz para Santa maria.

    De um Santa Mariense que mora na bela Santa Catarina!!

  2. empreendedor :
    Não. Santa Maria sempre foi uma cidade que assumiu e se resignou à condição de centro comercial e de serviços, amparados pela folha salarial do funcionalismo e militares. Soma-se a isso o desinteresse e conformismo da classe política, de postura recolhida. Prova disso foi o tempo (décadas) de abandono do distrito industrial. Felizmente essa realidade começa a mudar. Em menos de quatro anos nosso parque produtivo foi municipalizado e licenciado ambientalmente. Por conta disso 19 indústrias estão se instalando ou ampliando suas instalações no local. São mais de R$ 50 milhões para serem investidos em dois anos no distrito industrial. A Parati está se instalando. A KMW também. O Parque Tecnológico está em construção. Santa Maria possui, hoje, uma das mais atrativas políticas de incentivos para atração de investimentos, a Sala do Empreendedor, a Lei da Inovação, do micro e pequeno empreendedor, Agência de Desenvolvimento e vontade política de atrair indústrias, com foco inicialmente voltado para a defesa, inovação e saúde. A distância geográfica até seria um fator inibidor em outros tempos, quando Santa Maria não estava no visor industrial do Rio Grande do Sul. Hoje, quem olhar para cá verá Santa Maria com um Distrito Industrial pronto para receber investidores que buscam novas alternativas em virtude da estagnação dos tradicionais parques produtivos do RS, políticas e incentivos previstos em lei, mão de obra qualificada formada pelas universidades, mais qualidade de vida e potencial de consumo, a KMW e a disputa com São Leopoldo para ver quem leva a fábrica de elevadores da Hyundai. A distância geográfica com Porto Alegre sempre vai existir. Mas a distância política, esta, com certeza, diminuiu e muito.

    Alarico :
    Sim, acho que a distância para Porto Alegre é o principal fator.
    Outro fator importante é nossa distância para o chamado Primeiro Mundo. Nós, gaúchos, pensamos que somos os bons, sem nos darmos conta de que o RS é um estado econômica e politicamente periférico em relação ao centro do país (São Paulo, Minas e Rio de Janeiro). NOSSA cidade então, nem se fala. Somos a periferia da periferia, aceitem ou não os ufanistas. Uma cidade espremida entre a Metade Sul latifundiária e a Metade Norte industrializada e desenvolvida. Quem sabe em um século essa realidade se altere.
    Até lá fiquemos com a demagógica imbecilidade da campanha do Xirme que dizia que os formados em nossas universidades deveriam, todos, trabalhar em Santa Maria. O pior de tudo é que tem gente que acreditou e continua acreditando nessa idiotice.

    Eu não acho que a distância para Porto Alegre seja o principal fator.
    Acho que Santa Maria, em termos de infraestrutura, ainda precisa melhorar muito.
    O nosso parque tecnológico engatinha, enquanto o Tecnosinos é um exemplo a ser seguido.
    Temos que, urgentemente, aproveitarmos a nossa situação geográfica dentro do RS, possibilitando que tenhamos voos diretos para São Paulo e eu ainda acrescentaria uma tentativa de, pelo menos, 1 voo semanal para Buenos Aires. Somos o centro do RS e nossa localização permite que pessoas de outras cidades possam vir para cá e pegarem o seu voo aqui.
    Claro que o voo não pode ser que nem é hoje o da NHT, para Porto Alegre, senão custaria mais caro do que um voo para a Europa.
    Temos, aliado a isto, a mentalidade de nossos “empresários” locais, estes, por anos, tentaram evitar a concorrência (lembram-se do Projeto de lei que tentava evitar a vinda de grande empreendimentos comerciais (hipermercados) para Santa Maria, isto em 2007).
    Sem falar na mentalidade acomodada de nossos políticos, em 1995 perdemos a Mercedes Benz (éramos favoritos) e o discurso era de que “Santa Maria não tinha vocação industrial, não tinha como receber grandes indústrias”….isto dito por pessoas que estão hoje no governo, graças a Deus, o discurso mudou.
    Caso nos preparássemos desde 1995, hoje estaríamos colhendo frutos.
    No mais, eu acredito que o teu comentário está perfeito, mas o comentário do empreendedor tem muita coisa de verdade.
    Desta vez, eu vejo que Santa Maria está acordando, unindo forças para conseguirmos o nosso desenvolvimento.

  3. regis :
    Acredito que os pólos indústrias já estão desenhados no RS e nós estamos fora do desenho…

    Tens razão, mas o fato é que nós temos que entrar neste desenho.

  4. Sim, acho que a distância para Porto Alegre é o principal fator.
    Outro fator importante é nossa distância para o chamado Primeiro Mundo. Nós, gaúchos, pensamos que somos os bons, sem nos darmos conta de que o RS é um estado econômica e politicamente periférico em relação ao centro do país (São Paulo, Minas e Rio de Janeiro). NOSSA cidade então, nem se fala. Somos a periferia da periferia, aceitem ou não os ufanistas. Uma cidade espremida entre a Metade Sul latifundiária e a Metade Norte industrializada e desenvolvida. Quem sabe em um século essa realidade se altere.
    Até lá fiquemos com a demagógica imbecilidade da campanha do Xirme que dizia que os formados em nossas universidades deveriam, todos, trabalhar em Santa Maria. O pior de tudo é que tem gente que acreditou e continua acreditando nessa idiotice.

  5. Sandra… concordo com vc.. porem.. pra ter voos direto pra SP. das duas uma. ou opera aqui alguma com embraer170, para 70 pessoas. com passagens naturalmente mais caras.. ou se constroi um novo aeroporto civil. o que demanda anos de luta e tempo pra construcao. portanto… pensando nisso… nao vejo graaaandes investimentos em SM nos proximos 5 ou 6 anos . no minimo. a nao ser queeee, o comandante da base seja flexivel, devido ao governo querer abrir as bases aereas para a copa de 2014.. assim, santa maria podendo junto com essa brecha, se aproveitar, solicitanto a mudanca do tipo de piso da base aerea para suportar voos de grande porte. caso contrario innnnfelizmente digo, vamos sonhaaaando, sonhaaaando.se iludiiiindo. e isso ai. fato. fonte segura.

  6. Se a Hyundai não vier não é culta do Schirmer e sim dos governos passados. Não dá pra esquecer 2 mandatos do Valdeci, um PT com o governo federal nas mãos. Tb não dá pra esquecer que somente no governo Yeda é que as terras do Pq Industrial passaram para a prefeitura. O certo é que Santa Maria se acomodou com o comércio e a grana dos funcionários publicos e militares, mas parece que estamos começando a despertar, só que essas coisas demoram e demoram mto. A Hyundai, se realmente for para São Leopoldo, esqueceu que Santa Maria fica mais proximo do Uruguai e Argentina. Voo para São Paulo primeiro temos que lutar por passagens mais baratas, pq caras como estão com a Planalto ninguem voará mesmo tendo voos diretos.

  7. Puxa… sera que vcs nao percebem que pra ter uma grande empresa e preciso infraestrutura aeroviaria? onde tem voos aqui direto pra SP? Rio? sem voos Nao tem como. simples..anotem qdo a empresa de elevadores anunciar porque escolheu sao leo. certamente vao dizer que um dos fatores foi nao ter voos pro centro do pais diretamente daqui.. isso e fato.. olha passo fundo… cidade industrial. com 170 mil habitantes.. tem voos diretos pro centro do pais. cidade da metade da populacao de SM. simples. abram os olhos.. sem voos nada feito.

  8. Boa, Empreendedor, até parece que trabalha na secretaria de desenvolvimento econômico. Concordo em gênero, número e grau, Principalmente no que tange a Agência de Desenvolvimento, idealizada pelo schirmer e busatto no princípio do governo, lembro de uma reunião no Park Hotel Morotin, aquilo foi o princípio. Sem contar nas leis, projetos que tiveram seu start no início do governo e que hoje estão dando frutos. Parabéns, é assim que se desenvolve uma cidade.

  9. Bhá, depende né! se formos pensar que a Industria vai exportar para o mercosul, por exemplo, ficar perto de Porto Alegre é um dos maiores problemas. Outra, quem disse que uma indústria para se instalar precisa ficar perto de Porto Alegre, que cultura besta é essa?

  10. Não. Santa Maria sempre foi uma cidade que assumiu e se resignou à condição de centro comercial e de serviços, amparados pela folha salarial do funcionalismo e militares. Soma-se a isso o desinteresse e conformismo da classe política, de postura recolhida. Prova disso foi o tempo (décadas) de abandono do distrito industrial. Felizmente essa realidade começa a mudar. Em menos de quatro anos nosso parque produtivo foi municipalizado e licenciado ambientalmente. Por conta disso 19 indústrias estão se instalando ou ampliando suas instalações no local. São mais de R$ 50 milhões para serem investidos em dois anos no distrito industrial. A Parati está se instalando. A KMW também. O Parque Tecnológico está em construção. Santa Maria possui, hoje, uma das mais atrativas políticas de incentivos para atração de investimentos, a Sala do Empreendedor, a Lei da Inovação, do micro e pequeno empreendedor, Agência de Desenvolvimento e vontade política de atrair indústrias, com foco inicialmente voltado para a defesa, inovação e saúde. A distância geográfica até seria um fator inibidor em outros tempos, quando Santa Maria não estava no visor industrial do Rio Grande do Sul. Hoje, quem olhar para cá verá Santa Maria com um Distrito Industrial pronto para receber investidores que buscam novas alternativas em virtude da estagnação dos tradicionais parques produtivos do RS, políticas e incentivos previstos em lei, mão de obra qualificada formada pelas universidades, mais qualidade de vida e potencial de consumo, a KMW e a disputa com São Leopoldo para ver quem leva a fábrica de elevadores da Hyundai. A distância geográfica com Porto Alegre sempre vai existir. Mas a distância política, esta, com certeza, diminuiu e muito.

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