ANIMAL POLÍTICO. Nem câncer limita militância de Lula. Só com Dilme esteve 5 vezes
Do diagnóstico da doença, passando pelo tratamento, com certeza duro, até hoje, já são quase quatro meses de suposta interrupção, ou redução, da atividade pública do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. E daí? Daí, nada. Nesse período foram mais de 50 encontros políticos – que, com ele, adquirem óbvia relevância.
Só com a atual presidente, Dilma Rousseff, foram cinco reuniões (e ainda há quem diga que ela estaria “rompendo” com o Cara), mais de uma por mês, em média. Este é, enfim, o que se poderia chamar, na acepção do termo, um verdadeiro “animal político”.
Sobre o que fez nesse período, que inclui o lançamento e articulação de um nome petista para concorrer à Prefeitura de São Paulo, interessante e elucidativo material foi publicado no jornal Folha de São Paulo. Vale a pena conferir a reportagem assinada por Daniel Roncaglia. A seguir:
“Lula imprime ritmo político a seu tratamento contra o câncer
Com o tumor na laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu viajar ou fazer palestras nos últimos meses, mas o tratamento não o impediu de continuar a articular candidaturas do PT às eleições de outubro.
Nos três meses e meio a que foi submetido às sessões de quimioterapia e de radioterapia, Lula manteve uma intensa agenda de reuniões. Nos 113 dias desde que a doença foi diagnosticada, o ex-presidente participou de pelo menos 51 encontros. A maioria deles (34) no hospital Sírio-Libanês, transformado temporariamente no seu “escritório político”.
Somente a presidente Dilma Rousseff o visitou cinco vezes, incluindo um almoço de três horas em que discutiram os detalhes da reforma ministerial. Eles ainda se reuniram em Brasília, quando Lula participou da despedida do ministério do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad…”
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