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COLUNA OBSERVATÓRIO. E houve aquele dia em que o juiz intimou o Padre Caetano

Isso é história!

1915, 19 de janeiro – Por sentença do juiz distrital, dr. Walter Jobim, o vigário da paróquia, padre Caetano Pagliuca, é intimado a entregar as chaves da igreja do Rosário à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, constituída por pretos, que reclama a administração dos bens da corporação, contra a autoridade do bispo diocesano.

A questão era a seguinte: a Irmandade geria seus negóicos e administrava a igreja do Rosário: o bispo D. Miguel chamou a si a administração, através do vigário padre Caetano, que reteve as chaves da igreja; a Irmandade recorreu ao judiciário, que lhe deu ganho de causa, como acima é dito. O padre Caetano não se conforma com a sentença, recorre ao juiz da comarca, dr. Alberto Chaves, e acaba vencendo a questão, em última instância, porque é reconhecido “o direito do bispo à administração dos bens das Irmandades”. Recentemente, casos análogos ocorreram no Rio, Porto Alegrte e em outras localidades brasileiras, conforme notícias da imprensa.”

 (Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

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