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Diário de um torcedor – por Luiz Alberto Cassol

O Grêmio está numa fase de jogos decisivos na Copa do Brasil. Grêmio e o Estádio Olímpico Monumental tem uma história simbólica, marcante e de extrema alegria. Em 21 de março de 2012 escrevi um texto em meu blog, Filmes de Junho, que agora divido com a multidão de leitores do sítio do jornalista Claudemir Pereira. Compartilho essas impressões inesquecíveis.  Incontáveis histórias sobre essa paixão fazem parte da vida de um infinito número de torcedoras e torcedores. Então…

Diário de um Torcedor

Largo Patrono Fernando Kroeff  nº 1. Bairro Azenha. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil. Planeta Terra. 
A terra é azul! Está provado. E, se existem outros planetas com futebol, não sabemos.  Se existissem o futebol já teria visto uma vitória do GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE.

Marco aqui o início de textos e fotos sobre o Olímpico Monumental. Estádio do GRÊMIO. Local que trouxe alegrias e conquistas inesquecíveis e sem comparação. 

Para mim tudo começou com aquele timaço formado pelo presidente Hélio Dourado e treinado pelo mestre Telê Santana. Tudo se desvendou aos 41 minutos do primeiro tempo do jogo de 25 de setembro de 1977. Vendo pela televisão em Santa Maria, na rua Serafim Valandro, juntamente com meu saudoso e querido pai, Marcelino Luiz Cassol, vivenciei a alegria de André Catimba ao fazer o gol do Título do Campeonato Gaúcho daquele ano. 

Era mais um jogo contra o Inter, tradicional adversário. O gol do IMORTAL TRICOLOR iniciou  ao melhor estilo da garra Gremista, com duas estouradas de bola vencidas pelos jogadores tricolores  Tarciso e, depois, Vitor Hugo.  A pelota fica antes do meio-campo azul para Eurico. Este lança Tadeu Ricci, que numa magistral finta de corpo (ou corta luz) deixa para Iúra. Toque genial de Iúra. O famoso passe no espaço vazio. Aqueles passes desconcertantes. Passe para  André Catimba e… GOOOOOOOLLL!!!!!!! GOLAÇO!!!!!!! Que maestria!

Saltamos juntos com o centroavante Catimba. Saltamos o pai, minha mãe Terezinha e minha irmã Marcê Luisa. Saltamos juntos com todos os que estavam  no Olímpico e todos os que viam e ouviam o histórico gol. Fui um salto para o inexplicável. Salto que marca até hoje as vitórias, viradas e jogos que marcam a todos nós. Salto para a loucura. Para a vida tricolor. Salto coletivo de todos os GREMISTAS!

Ao longo de 2012,  relatarei aqui alguns momentos que estarão marcando o último ano de um palco de sentimentos únicos e sem descrição que possa ser adjetivada. O físico nunca irá revelar o que o extrapola no bairro Azenha e o que o Olímpico proporcionou a nação tricolor.

58 anos do Olímpico,  inaugurado em 19 de setembro de 1954, com vitória de 2 a 0 contra o Nacional do Uruguai. Os dois gols marcados pelo atacante tricolor Vitor. Jogador e ídolo Gremista que entrou para a história ao marcar o primeiro gol do novo Estádio.

Posteriormente o destino, 21 de junho de 1980:  conclusão de toda a parte superior e o Olímpico, que acrescenta o Monumental ao nome. A inauguração foi marcada com vitória sobre o Vasco da Gama, do Rio Janeiro. 1 a 0. Está completo!

Trago aqui um momento simbólico. E por isso mesmo escolhido para ser retratado. Foi no Olímpico que o GRÊMIO, entre as tantas competições ganhas, fez história na Copa do Brasil.

Nada melhor que a primeira passagem de fase nesta competição para marcar o início destes relatos. GRÊMIO 3 x 1 River Plate (Sergipe). Copa do Brasil, 21 de março de 2012. Mais uma vitória tricolor no Olímpico.

Em 2013, estaremos na Arena Tricolor. A sede de nossos novos títulos e partidas memoráveis. E a história continuará reservando momentos implacáveis do IMORTAL TRICOLOR: GRÊMIO FOOT-BALL PORTO-ALEGRENSE.”

 

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4 Comentários

  1. No jogo do Olímpico, vínhamos de uma seca de oito anos, e foram espetaculares, ‘o Gol & o Voo’ do André Catimba. Lembro também, que o Corinthians, vinha de décadas, sem campeonato, e também ganhou, naquele saudoso 1977.

  2. Pablo, grande lembrança de meu querido amigo Sebastião Valim!!! Quantos comentários de futebol ele e o pai fizeram. Certamente, dois dos mais célebres torcedores do Grêmio, que conhecemos. Um grande abraço e ti e tua família, Beto.

  3. Baita texto Beto!!!
    Saudosista ao extremo, relembrando não só o Grêmio, mas a infância quee tive ali na Serafim Valandro, vendo o tricolor ganhar tudo, sempre junto do meu também saudoso pai, Sebastião Valim!!
    O Tricolor está começando a se reerguer…
    Abração!

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