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EDUCAÇÃO. Entidades lançam amanhã, no Dia do Estudante, a “Frente Nacional Escola sem Mordaça”

Assunto já mereceu vários debates na cidade, inclusive um, no dia 27 de julho, realizado na sede da Seção Sindical dos Docentes da UFSM
Assunto já mereceu vários debates na cidade, inclusive um, no dia 27 de julho, realizado na sede da Seção Sindical dos Docentes da UFSM

Por FRITZ R. NUNES, da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

A Sedufsm, juntamente com as entidades que integram o Comitê de Construção do Encontro Nacional de Educação (ENE) promovem nesta quinta, 11 de agosto, a partir das 17h, na praça Saldanha Marinho, o ato de lançamento da “Frente Nacional Escola Sem Mordaça”. As entidades aproveitam o Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto, para destacar também o Dia Nacional em Defesa da Educação Pública e Gratuita: contra a Lei da Mordaça e a retirada de direitos.

O objetivo da atividade desta quinta é, além de chamar a atenção para os problemas vivenciados pela educação em todos os níveis, do básico ao superior, congregar o maior número possível de pessoas na praça e fazer, neste dia, um debate amplo e público sobre o projeto ‘Escola sem Partido’, que tramita no Congresso Nacional, mas com desdobramentos em esferas estaduais, como é o caso do Rio Grande do Sul, estado em que a iniciativa castradora aos educadores é defendida pelo deputado estadual Marcel van Hatem (PP).

Atualmente, tramitam no Congresso Nacional, com esse propósito, o Projeto de Lei da Câmara 7180/2014, de autoria do deputado Izalci (PSDB/DF) – ao qual foram apensados os projetos de lei 867/15, o PL 7181/14, o PL 1859/15 e o PL 5487/16 -, e o Projeto de Lei do Senado 193/2016, de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES), que aguarda parecer na Comissão de Educação do Senado do relator, senador Cristovam Buarque. Além disso, estão na pauta da Câmara para votação o PL 1411/15 e o PL 4486/16, ambos relacionados ao tema. Na semana passada, diversas entidades entregaram tanto à presidência da Câmara quanto à do Senado um documento em que reivindicam que sejam realizadas audiências públicas sobre esses projetos. Para ler mais, clique aqui.

A programação de quinta, 11, na praça Saldanha Marinho, inclui atividades de esclarecimento à população, mas também diversos momentos culturais, com apresentações de dança, música e poesia.

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Sedufsm, não se faça de não entendida, o comentário foi também direcionado para os docentes das universidades, inclusive UFSM.

    Sem política de botequim doutrinando durante as aulas, ok?

  2. Com essa lei, estudantes conscientes podem denunciar e colocarem professores doutrinários, de qualquer ideologia, nos seus devidos lugares.

    Escola é o templo do conhecimento, não de doutrinação, seja partidária ou religiosa.

    Doutrinação desqualifica a escola.

    De doutrinação já chega as igrejas, seitas, ideologias e partidos políticos iludindo as pessoas com seus sistemas de crenças que não funcionam e não são evidenciados. O mundo precisa de lucidez e conhecimento. Só assim vamos (comprovadamente) para a frente.

    Os verdadeiros professores são isentos, céticos, ensinam como aprender a se ter senso crítico e passam conhecimento balizado, doa a ideologia que doer.

    Não quero que meu filho na escola (uma de verdade) assista uma aula de Biologia em que o professor doutrina, com sua visão religiosa, que o ser humano foi feito do barro por um deus tribal.

    Da mesma forma não quero que meu filho, em qualquer disciplina, principalmente História, tenha um professor de qualquer ideologia subvertendo os fatos históricos para iludir seus alunos para “provar” a própria ilusão de que a ideologia que ele tem é a certa. Isso não é escola de verdade.

    Escola é o lugar que se deve exigir respeito com conhecimento comprovado.

    Ideologias não formam cabeças pensantes, ideologias formam cabeças amestradas.

    A “Escola sem Partido” é de uma visão lúcida e super adequada aos nossos tempos. Esse país não vai sair do buraco do Terceiro Mundo com uma escola “ideopática”.

  3. Típica discussão estéril. É só chegar na universidade ou qualquer colégio por aí e perguntar como é feita a fiscalização de aplicação do programa e da ementa de qualquer curso, disciplina, etc. Todos irão dizer que é pelo diário de classe do professor (eletrônico ou papel, se ainda houver) que é preenchido…pelo professor. Fosse diferente não haveria professor “matão” lecionando.

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