COLUNA OBSERVATÓRIO. A Economia Solidária e a Irmã Lourdes Dill. Creia, “essa mulher é fogo!!!”
Dentro de seis dias inicia, no Terminal de Comercialização Dom Ivo Lorscheister, um conjunto de eventos únicos. Não em Santa Maria, nem no Rio Grande do Sul, mas no Brasil. E, segundo bons indícios, são raros os similares nas Américas. Em comum a todos, a celebração da chamada “Economia Solidária”.
Os principais, e em torno deles giram os demais, simultaneamente, são a pioneira Feira Estadual do Cooperativismo, na 19ª edição, e a Feira da Economia Solidária do Mercosul, em sua oitava. Mas tudo isso está umbilicalmente ligado a uma instituição, uma organização e a uma pessoa. Esta última, injustificadamente, não raro vítima de algum preconceito.
Mas é o momento adequado para dizer que Santa Maria só é (e é) conhecida nacionalmente como a “capital da economia solidária”, que traz milhares de pessoas à boca do monte no meio do ano, graças à Igreja Católica (instituição), que gerou e, principalmente, manteve o Projeto Esperança/Cooesperança (organização), recentemente homenageado por seus 25 anos de existência, e à irmã Lourdes Dill (pessoa), coordenadora e verdadeira “xerife” da economia solidária.
Com pulso de ferro e, sobretudo, muita coragem e disposição, essa freira (a “de franjinhas”, como uns e outros denominam, imaginando que isso possa preocupá-la) tem se tornado fundamental no processo.
Duvida? Então pergunta aos prefeitos (inclusive o de Santa Maria), governadores, ministros (para ficar nos grandões) que a têm como interlocutora. Eles dirão, por exemplo, entre o elogio e o temor: “essa mulher é fogo”. E é, mesmo.
A irmã Lourdes é GENTE QUE FAZ.Os empreendedores de discurso bem que poderiam descer de seus pedestrais,calçarem as sandálias da humildade e acompanharem,de perto,o trabalho dessa verdadeira empreendedora,despojada de vaidade e aspirações pessoais. É uma “máquina” comunitária. Uma pessoa de conduta irretocável,a ponto de deixar para os seus algozes apenas a “franja” para que esses se deliciem em comentar.Parabéns,Claudemir,por essa sempre oportuna lembrança.