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COLUNA OBSERVATÓRIO. Ao menos duas questões da greve docente da UFSM que precisam de resposta

A decisão tomada pela assembleia dos docentes grevistas da UFSM, na tarde de quinta-feira, tem todas as chances de ser a mesma da maioria dos encontros semelhantes acontecidos em todo o País. Isto é, uma rejeição praticamente unânime da proposta apresentada, na semana anterior, pelo Governo Federal – e que pretendia por fim ao movimento paredista que já passa de dois meses.

E aí? Aí que esta deve ser a posição a ser apresentada aos ministérios da Educação e do Planejamento, que negociam em nome do Governo. E aí? Aí que, é o que se pode deduzir, os grevistas imaginam estar acuando o governo ao ponto de fazê-lo negociar. E em tempo de incluir eventuais reajustes e outras questões postas pelos docentes, no projeto de Orçamento da União – que deve estar concluído até o final de agosto.

A dedução claudemiriana é esta. No entanto, há questões bem objetivas à espera de solução. E aqui o assunto é UFSM. Se não todos, a quase totalidade dos cursos teve efetivadas as matrículas para o segundo semestre letivo.

Mas, e as aulas (se poucas ou muitas, no caso, é irrelevante) não dadas no primeiro semestre? Será iniciado o semestre (dos não grevistas, que não são poucos, bem entendido) sem a conclusão do anterior? São perguntas que precisam ser respondidas até 6 de agosto. Bem antes, portanto, do prazo final para a negociação entre grevistas e governo.

É um problemão. Ou não?

 

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