ELEIÇÕES 2012. Cenário principal está montado. Mas ainda sobrevivem ao menos duas dúvidas. Saiba quais
Com as convenções do PT, do PMDB e do PSDB, a primeira na sexta, as outras duas no sábado, já se tem montado o cenário dos protagonistas na disputa à prefeitura, em 7 de outubro. Os PETISTAS confirmaram Helen Cabral e Valdir Oliveira. Os PEEMEDEBISTAS chancelaram a dobradinha que busca a reeleição: Cezar Schirmer e José Farret. Os TUCANOS, com a disputa interna de última hora, chancelaram a dupla Jorge Pozzobom e Alexandre Lima.
Agora, o momento é de inscrição das chapas, inclusive as proporcionais, junto à Justiça Eleitoral. O prazo vai até sexta-feira. Então, começa efetivamente a campanha. Mas o diabo é que há pelo menos duas dúvidas. Que podem ou não ser relevantes, mas sobrevivem. Saiba quais são, a seguir:
1) Em Passo Fundo, o diretório do PSDB sofreu intervenção. Por quê? Se recusava a apoiar o candidato do PPS à prefeitura, como determinava a política nacional de alianças. Mais: faria parte de um acordo amplo e que tem Santa Maria como um dos locais em que as duas siglas “têm” que andar juntas. É com base nisso, por exemplo, que parte dos convencionais se absteve de votar, na última quinta-feira.
Isso quer dizer, então, que como contrapartida a Passo Fundo, o PPS intervirá em Santa Maria para favorecer o tucano Jorge Pozzobom? É no que acreditam os dissidentes do partido e, claro, o PSDB. Vai acontecer? O editor, cá com seu bestunto, considera improvável – afinal, a convenção, mal ou bem, aconteceu e definiu apoio a Cezar Schirmer. Logo…
2) Quem recebeu as notas das assessorias de imprensa do PT e do PSDB, no final de semana, deve ter, no mínimo, ficado intrigado. Afinal, tanto uma quanto a outra, como o editor registrou na seção “Luneta Eletrônica”, agora há pouco, mais abaixo, colocam o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) como agremiação coligada. Como?
Afinal, o PHS está com Helen Cabral e o PT ou com Jorge Pozzobom e o PSDB? A sigla, em Santa Maria, é absolutamente (com todo respeito ao seus integrantes) insignificante, do ponto de vista político. Mas, eleitoralmente, pode contribuir com alguns segundos adicionais no tempo de propaganda no rádio e na televisão.
Então, o jeito é esperar. Afinal, não poderão ir com os dois ao cartório eleitoral, para registrar a candidatura. Nem assinar dois “contratos políticos”. Ou podem? Aguardemos!
Se o partido intervir eles fazem quem nem o grupo dos 15 do PSDB, saem, afinal eles não tão servindo a prefeitura e sim a eles, mas sem os segundos de TV, não sei se não perdem o emprego.