OBSERVATÓRIO. A volta (por cima) de um militante. E as atividades finais da campanha que encerra dia 7
Luneta
Prepare-se: vem aí uma semana de intensos (e extensos, talvez) bandeiraços e muitas caminhadas pelo centro e na periferia da cidade.
A opção preferencial (e relativamente barata) para garantir visibilidade e gerar expectativas (mais, até, que ganhar votos) ainda é essa.
Ainda haverá pelo menos dois debates, antes de encerrada a campanha. Mas poucos acreditam que ocorra algum lance espetacular. No entanto…
Ah, também se prevê que, exceção feita a dois ou três comícios sejam “da vitória” ou “da virada” também devam acontecer. Com o devido estardalhaço, claro.
Não chega a ser exatamente novidade. Mas os candidatos (e, eventualmente, os dirigentes) se empolgam tanto nas campanhas que, simplesmente, esquecem a racionalidade.
Exemplo? Tem quem acredite que determinada coligação fará dois, até três vereadores. Esquecem que, para isso, têm que conquistar no mínimo 15 mil votos. Ou 22 mil (para o trio). A pergunta é: de onde?
Nunca é demais repetir: o quociente eleitoral (sem o qual ninguém elege vereador algum) será um número não inferior a 7 mil votos, podendo chegar a 7,5 mil. Observatório aposta em 7.200. Logo…
Carlos Alberto Robinson, desembargador aposentado e ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, retoma a atividade política.
Santa-mariense, hoje com domicílio eleitoral na capital, Robinson (que é dos teeeempos do MDB) filiou-se esta semana ao PDT.
E foi em alto estilo: sua ficha teve o abono do presidente estadual, Romildo Bolzan, e do deputado Gerson Burmann. Aliá, a cerimônia foi na Assembleia Legislativa.
A inconformidade da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, com os dois calendários letivos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, será avaliada no Conselho Universitário.
Até aí, nenhuma novidade. Tudo noticiado. O que não se diz, muito menos publicamente, é a sensação de que a luta ideológica tem limite. E já foi ultrapassado.
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