STA MARIA. Contrato com a Corsan vence em um mês
POR MAIQUEL ROSAURO

O contrato de concessão dos serviços de água e esgoto em Santa Maria com a Corsan vence no dia 13 de setembro. A companhia e a Prefeitura ainda negociam a possibilidade de renovação. Porém, conforme apuração do Jornal A Razão, o impasse ainda está longe de ser solucionado.
Nos bastidores, comenta-se que uma possível pressão popular na Câmara de Vereadores contra o fim do contrato e também as eleições tendem a interferir em uma solução para o impasse. Há duas semanas, a Corsan enviou uma nova proposta para a Prefeitura a fim de renovar o contrato. Contudo, os novos itens da pauta ainda não atenderiam todas as demandas do Executivo.
Na nova proposta, o destaque é o Plano Municipal de Saneamento, que prevê R$ 444 milhões em investimento no prazo de 20 anos. A Corsan afirma que tem condições de atender plenamente o plano.
O superintende regional da Corsan, José Epstein, diz estar confiante na renovação do contrato. Porém, em
caso de negativa da Prefeitura, ele garante que o serviço de água e esgoto não será paralisado.
“Esperamos continuar prestando os serviços, ainda estamos em tratativas. Apresentamos as propostas e agora cabe ao prefeito decidir se acata ou não. Caso não haja um acordo, a população pode ficar tranquila, pois não irão ocorrer prejuízos. Em 14 de setembro, iremos continuar operando”, relata.
No caso do contrato não ser renovado, especula-se a criação de um aditivo contratual ou mesmo que a companhia atue sem contrato, como já ocorreu, por exemplo, no município de Santa Cruz do Sul. No município do Vale do Rio Pardo, a Corsan atuou sem contrato entre 2008 e 2014 após diversos impasses com a Prefeitura local.
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Na verdade, quem sai perdendo é a população de Santa Maria.
Schirmer fez alarido, criou comissão de “notáveis”, teve comissão na Câmara de Vereadores e …e? Nada.
Como nada foi apresentado o contrato será renovado, Simples.
CORSAN 1 X 0 Schirmer & Comissão
Até quando vamos pagar um serviço caro, para poder custear a atuação da CORSAN em outros municípios? como já foi afirmado por “chefes” da CORSAN. Moro na vila Waldemar Rodrigues, aqui a CORSAN contratou uma empresa que está quebrando todas as calçadas para instalar uma nova rede de água, a minha calçada era muito boa e agora depois da quebra foi remendada, viva a CORSAN.
Financiamentos? E não tem recurso de caixa, por quê? E quem vai pagar esses financiamentos? A previsão de entradas futura? De onde?
Mas se podem, por que anos e anos se passaram e nada fizeram? Por que a coisa não anda?
A Corsan é mais uma instituição pública de gestão política, de recursos sempre escassos, que não tem condições de se manter sozinha, mantida por mera influência ideológica, independente do partido que manda, “amarrada” com um tipo de serviço público que não prioriza competências, e é evidente que precisamos estudar alternativas. Por que tanto medo de se abrir par auma nova realidade que pode ser mais racional, eficiente e competente? E se não houver alternativas, que se imponha regras, metas e penalização de fim de concessão caso as metas não forem cumpridas. O que não pode acontecer é ficar do jeito que está.
Óbvio que tem condições de cumprir, são pouco mais de 20 milhões por ano. Conseguem financiamento a juros baixos e pagam com o dinheiro da tarifa que é uma das mais caras do RS. Santa Maria capta água por gravidade, custo é muito baixo.
A “paralização em longo prazo” dos investimentos também é cascata, ficaram muito tempo sem investir na cidade e quando estava terminando o contrato resolveram “se coçar”. Corre-se o risco de acontecer novamente.
É uma empresa estatal, já teve problema em vários municípios. Por que está de “sangue doce” com a negociação? Porque contam com um bando de politicos que dão mais importância a própria ideologia ou gostam muito dos votos do funcionalismo, a cidade fica em segundo plano. Não fosse isto estariam apavorados porque a sobrevivência da empresa depende da aldeia.
Por que renovar a concessão. sem mais nem menos?
É imperioso que o poder público tome coragem e coloque metas objetivas numéricas num prazo cabível para termos uma melhora definitiva na qualidade do serviço, e que a rede de esgotos, ainda tão precária, finalmente deslanche em obras.
E isso significa abrir licitação pública para todas as empresas interessadas que podem dar conta do recado, inclusive privadas. Aliás, essas metas já deveriam estar planejadas. Vão deixar tudo para a última hora, para então renovar por inércia e incompetência de gestão?
Do jeito que está, não dá. Nessa pasmaceira de parcos investimentos públicos, onde a Corsan é apenas mais uma instituição sob comando de gestão pública que precisa de recursos públicos para dar conta dos investimentos necessários, sabemos que não vai mudar tão cedo, então é fundamental ter coragem e ir adiante. Se não está dando certo, e não vai mudar tão cedo, que se mude.