OBSERVATÓRIO. A batalha da “Parada Chagas”
Isso é história!
“1923, junho (data indeterminada) – É organizado na cidade um corpo provisório da Brigada Militar, sob o comando do ten.-cel. Alfredo Weber.
16 de julho – O Corpo Provisório de S. Maria parte no bombate de Rincão do Herval, município de Palmeira, travado entre os governistas de Fermino de Paula e os revolucionários de Leonel Rocha e Fidêncio Melo. Dos provisórios de S. Maria, é levemente ferido o cap. Felisbino Monteiro.
21 de outubro – As forças revolucionárias de Honório Lemes passam por S. Pedro, sede do 3º Distrito, vindas da Serra sob perseguição dos governistas do gal. José Antônio Flôres da Cunha. Depois de prender o subintendente Valério Paiva e aprovisionar-se em casas comerciais, Honório Lemes, às 13 horas, segue pela Capintaria em direção a Dilermando de Aguiar, que não consegue atingir porque sua vanguarda choca-se com o 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Militar, comandado pelo tem.-cel Amadeu Massot. Resolve, então, alcançar a Parada Chagas pelo Passo da Lenheira. Massot avança de trem, para cortar-lhe a passagem, mas só consegue chegar perto da Parada, em virtude da destruição de um pontilhão ferroviário pelos revolucion´~arios, que já haviam começado a transpor a via-férrea… (segue na próxima semana)
(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)
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