OBSERVATÓRIO. A importância de os governantes locais irem a Brasília. E, claro, também ter amigos lá
Não custa lembrar
Em 29 de dezembro de 2007:
“…Que não se diga que Valdeci Oliveira não se esforça. É, muito provavelmente, o prefeito santa-mariense que, nas últimas duas décadas, mais entrou em avião rumo a Brasília. È possível que o resultado não fosse diferente, se não viajasse. Mas, indo, conseguiu muitos milhões em verbas junto ao Governo Federal que, diga-se, é do mesmo partido dele.
Outros tiveram aliados em Brasília, e não conseguiram tanto – embora provavelmente esforço não tenha faltado. Porém, fato é fato. E um é incontestável: só nos últimos 60 dias, PAC a parte, mais de R$ 5 milhões, numa conta rápida, pingaram nas burras municipais…”
Hoje:
A nota publicada há exatos cinco anos explica e muito o modo de conseguir recursos para tocar obras nas comunas brasileiras. Sim, o poder, e com ele o troco, está concentrado nas mãos e cofres federais. Este é o jogo. E, enquanto não mudar, o que pode demorar muito e ainda assim ser não acontecer, o jeito é… jogá-lo.
Valdeci Oliveira, diferente de seus antecessores, ganhou. Cezar Schirmer, o sucessor, além de ter usufruído do (muito) que o petista deixou, foi buscar mais. E levou – por conta dos amigos. Aliás, a maioria (Paulo Pimenta a frente) adversária local. É o jogo. E dá para ganhar. Desde que juntos.
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