OBSERVATÓRIO. Assalto ao quartel, vítimas contadas
Isso é história!
“1923, 3 de novembro – … Os provisórios não tiveram baixas, enquanto os atacantes deixaram 6 mortos no local e 12 feridos, 3 dos quais faleceram na Enfermaria da Cruz Vermelha Libertadora, além de outros que seguiram com a força…
Da. Carminha Coelho, que acorreu ao local logo após a cessação do tiroteio, juntamente com outras senhoras da Cruz Vermelha Libertadora, tomou um automóvel, dirigido por Dorval Quadrado, e foi em busca dos feridos que haviam seguido com a força, alcançando a retaguarda desta pouco além de São José, pelas 8 horas da manhã, recolhendo mais 3 feridos, um dos quais gravemente e que morreu na tarde do mesmo dia.
Cláudio Pontes Pires informa que foram em número de 22 as baixas, entre mortos e feridos, o que atesta a temeridade daquele reduzido grupo em tentar a tomada de um quartel com aberturas gradeadas e defendido por pouca gente na verdade, mas bem resguardada, enquanto tinham à sua disposição a cidade totalmente desguarnecida e abandona pelas autoridades, como aconteceu na Intendência Municipal, que ficou deserta e até os presos fugiram.
No Cemitério Municipal, no dia 3, foram sepultados 6 revolucionários, cujos restos, juntamente com os dos 3 falecidos na Enfermaria Gal. Portinho, foram exumados a 5 de abril de 1929 e transportados para São Sepé. Consegui saber os nomes dos seguintes mortos:…(segue)
(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)
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