OBSERVATÓRIO. Os enroscos jurídico-eleitorais e a diferença entre o que é fato ou puro (?) terrorismo
Rosa e Mortari estão entre os que esperam por decisão da Justiça
Pipocaram, nas duas últimas semanas, as ações judiciais vinculadas à eleição municipal. Até o fechamento desta coluna, eram três. Uma, inclusive, já encontrou desfecho: a que acusava a vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB) de “conduta vedada” pela letislação eleitoral. Acabou condenada a multa de, em números redondos, R$ 32 mil. Mas preservou o mandato conquistado nas urnas.
As outras ainda estão pendentes de decisão da juíza Karla Aveline de Oliveira, da 147ª Zona Eleitoral. Uma envolve, também por conduta vedada e que pode resultar na perda do mandato para o qual foram eleitos, o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), o vice José Farret (PP) e o vereador Cláudio Rosa (PMDB). Outra tem como representado, e que corre idênticos riscos, o edil reeleito Marion Mortari (PSD). O quarteto aguarda a sentença. Seja qual for.
Do que tratam os parágrafos anteriores? Do fato. Ele existe e gera consequências políticas. Positivas ou negativas, depende da avaliação de uns e outros. Mas, e isso também ocorre, surgem, nos bastidores, inúmeras fofocas e rumores. Vereadores estariam “a beira de ser enquadrados pelo Ministério Público e virarem réus na Justiça. Inclusive por crimes fora do âmbito eleitoral e até mais graves”.
Não há um só jornalista que não tenha ouvido algo a respeito. Isso, porém, não é fato, não é informação, mas tão somente terrorismo. E sem autores definidos – porque valentia não é exatamente uma qualidade do terrorista.
Quando vai acabar? Talvez nunca, no geral. No particular, na quarta-feira, 19, data da diplomação dos eleitos em 7 de outubro.
Em Santa Maria, óbvio que não vai dar em nada e a impunidade vai continuar. Quer maior prova da falta de respeito à lei e de utilização da máquina pública para fins eleitorais do que o ato do candidato que levou uma câmera de vigilância comprada com dinheiro público para se promover num dos primeiros debates? O que aconteceu e o que vai acontecer? Nada e isto foi apenas um exemplo, televisionado, gravado, mas que como na maioria das vezes, fica por isso mesmo!
Aguarmos justiça .Em Julio de Castilhos os eleitos foram cassados por irregularidades.Se for provado a utilização da máquina pública que shirmer-rosa e mortari tebham o mesmo fim a cassação do mandato estamos cansados de impunidade em santa maria.