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QUEM GANHA. Partidos fazem exercício para eventual anulação dos votos de Cláudio Rosa e Mª de Lourdes

Não foi um só. Desde que o sítio publicou, em primeira mão, na tardinha de sexta-feira, que o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do registro dos candidatos Cláudio Rosa e Maria de Lourdes Castro, ambos do PMDB, e em processos DISTINTOS, chovem as conjecturas a respeito de como seria a composição da Câmara e quem ganharia com a eventual anulação dos votos dos dois hoje eleitos.

Pois bem. É melhor ir devagar com o andor. Afinal, a Justiça ainda não se manifestou. Na hipótese, porem, de os dois edis forem barrados (a questão do Prefeito e do Vice, Cezar Schirmer e José Farret, cuja cassação de registro também foi pedida, no mesmo processo que envolve Cláudio Rosa, segundo os especialistas ouvidos pelo sítio, é bem mais tranquila), há uma mudança bastante significativa no parlamento.

O PMDB, obviamente, é o maior prejudicado. Perderia mais que os 5.451 votos (somados) feitos por Rosa e Maria de Lourdes. Deixaria de ter a maior bancada da Câmara, hoje com cinco edis, e, com os quatro que manteria, estaria ombreado ao PT e ao PP – hoje com 3.

E os políticos beneficiados diretamente? Um seria a líder do PR, Anita Costa Beber (1.573 votos), primeira suplente da coligação encabeçada pelo PMDB. Outro o líder distrital Luiz Gonzaga (1.429 votos), do PP – que veria sua bancada ampliada.

Para entender melhor, confira como é hoje e como seria, na eventual (e ainda, claro, totalmente incerta) anulação dos votos dos dois peemedebistas à espera de julgamento:

COMO É HOJE:

PT / PSDC / PHS / PPL –  cinco cadeiras, com 32.769 votos. Os eleitos: Jorge Trindade, Werner Rempel, Luciano Guerra, Luiz Carlos Fort e Daniel Diniz.

PMDB / PR / PSC / PV – cinco cadeiras, com 32.769 votos. Os eleitos foram João Carlos Maciel, Maria de Lourdes Castro, Cláudio Rosa, Marta Zanela e João Kaus.

PRB / PP –  conquistou três  cadeiras, com 23.109 votos: Sérgio Cechin, Paulo Denardin e Sandra Rebelato

PDT / PPS / DEM –  Com 21.743 votos, garantiu três cadeiras: Marcelo Bisogno, Manoel Badke e Dr Tavores

PRP / PSDB / PSD  Três cadeiras, com 21.221 votos: Marion Mortari, Coronel Vargas e Admar Pozzobom

PTB / PSL / PTC / PSB / PC do B – Duas cadeiras, com seus 12.812 votos. Os eleitos: Ovidio Mayer e Deili Granvili

COMO FICARIA:

Retirados os 5.451 votos conquistados por Maria de Lourdes e Cláudio Rosa, o número de válidos passaria a 141.600. E o Quociente Eleitoral (que determina o número de cadeiras de cada aliança) seria de 6.753.

Assim:

PMDB / PR / PSC / PV – Perde uma cadeira, ficando com quatro. Deixam o parlamento Maria de Lourdes e Rosa e assume a coligada Anita Costa Beber, do PR.

PRB / PP –  Conquista uma cadeira, a ser ocupada pelo hoje primeiro suplente, Luiz Gonzaga Trindade.

Os demais partidos e coligações não têm mudanças em suas composições: PT/PPL (cinco), PDT/DEM (três), PSDB/PSD (duas) e PTB (duas)

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2 Comentários

  1. o schirmer vai escapar limpinho dessas denúncias, pois vai meter todas as bolas nas costas dos edis. Mas cá prá nós, o vereador gritão e a MLCastro, fizeram uma baita besteira. Campanha irregular tem que ser punida de verdade.Hoje a tarde ouvi numa rádio local um advogado do grupinho dizer que isso que fizeram é uma coisa pequeninha perto do que fazem por ai. Citou também o mensalão. Só que todos os crimes começam pequeninhos e depois vc vai pegando gosto pela coisa e vai vendo que ninguém é punido mesmo e, de repente, é um crime digno de virar filme.
    Enquanto isso, vamos esperar prá ver o que acontece.Claro que torcendo por uma atitude digna de um Poder Constituído e integrada por pessoas que deveriam ser verdadeiros ícones a serem seguidos. Mas eu prefiro observar de longe e esperar a tal sonhada atitude contra eles.

  2. Será que a Justiça vai, realmente, fazer algo com os dois edis ? Tomara que o episódio das vacinas não fique perdido nos meandros do período eleitoral, algo tem que ser feito.

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