OBSERVATÓRIO. O fim do Escritório da Cidade
É improvável, para dizer o mínimo, que o prefeito Cezar Schirmer tenha concluído o projeto de reforma administrativa antes do dia 20. Não apenas porque a comissão, que ele lidera junto com o secretário Carlos Brasil Pippi Brisola, ainda trabalha na proposta, mas também porque há tarefas a ser cumpridas ao mesmo tempo. Exemplo: a realização de estudo de impacto financeiro de cada pasta a ser criada. Outro, a elaboração dos vários projetos de lei, que detalharão tintim por tintim as funções desses órgãos.
Quanto ao secretariado, também se duvida que seja conhecido do público (embora possa estar todo na cabeça do prefeito) antes da aprovação da reforma. Que, por fim, dificilmente se dá antes de fevereiro. Assim, o que se percebe, mais do que tudo, é torcida dos que querem solução rápida, aí incluídos partidos e pretendentes a algum cargo.
Dito isto, avançam os estudos. E, afora o já conhecido, uma novidade: o Escritório da Cidade. assim como existe hoje, desaparecerá. Até o nome será trocado. Ainda não foi batido o martelo sobre a denominação. Mas terá as atribuições para as quais foi concebido: pensar o futuro da cidade. E os projetos conjunturais em andamento irão para a futura secretaria a ser descolada da atual Controle e Mobilidade Urbana.
Seu titular? Bueno, aí já é pedir demais. Por enquanto, se alguém sabe não diz.
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