ESQUINA DEMOCRÁTICA. Quando vai terminar o dia 27 de janeiro de 2013? Aliás, algum dia vai terminar?
Garantidas as regras do sítio, de civilidade (a crítica pode ser forte ou não, mas sem ser ofensiva, por favor), você é que decide o assunto, afinal de contas. Ah, e o que está no título é somente uma sugestão. Nada mais.
AQUI NÃO TEM NOTA ALGUMA, SÓ O TEU COMENTÁRIO. APROVEITE!
Passei uns dias longe de Santa Maria, em outro Estado, onde se encontravam centenas de pessoas de todo o Brasil e fiquei impressionado com a atenção de todo país para Santa Maria.
Muita solidariedade, muito pensamento positivo e também muito olhar observador para a busca de justiça e quais as lições que a cidade vai aprender com a tragédia.
Seo Claudemir: vi fotos em ZH, da Cavalgada, aí em SM, porém, em uma das fotos, lá estava ela: “a vida continua”. Pensei, refleti, e considerei quase ofensiva, a tal faixa! Sim, há vida. Vida está em nós. Vida permanece em nós… porém nossos mártires da ganância contumaz, foram-se… QUEM pôs, e que PROPÓSITO a faixa…?
Importantes observações do Sr. Jose Iglesias, dirigente da ONG “Que no se repita”, composta de familiares de vítimas da tragédia de Cromagñon, em BAires:
Diz o Sr. Iglesias ter certeza que, mesmo desconhecendo objetivamente a legislação brasileira, se esta fosse cumprida a tragédia da Kiss não aconteceria pois as causas foram elementares, como as causas de Cromagñon. Faltou a ação do poder público.
Afirmou também que na Argentina, após a tragédia, passou-se, assim como estamos fazendo aqui, a tentar achar as COMPETÊNCIAS de quem deveria evitar a tragédia. Este quadro, segundo Iglesias, durou aproximadamente 30 dias quando todos se deram por conta que o importante seria buscar com toda a energia a RESPONSABILIZAÇÃO daqueles não cumpriram com suas obrigações, já descritas legalmente.
Outro ponto abordado é quanto a fiscalização, que foi o que realmente foi alterado em Baires. Disse que fiscalizar o que está registrado através de laudos e alvarás é contribuir para que novas tragédias aconteçam. A fiscalização, segundo ele, tem que ser feita sobre a ilegalidade, o que está clandestino, é esta a fiscalização que evita tragédias.
Por fim sobre as investigações, sempre buscando os RESPONSÁVEIS, deve ser realizada nas esferas CRIMINAIS, POLÍTICAS e ADMINISTRATIVAS. Disse que o emprenho da ONG foi para que os RESPONSÁVEIS nestas três esferas fossem punidos.
Para que quiser conhecer a ONG:
http://www.quenoserepita.com.ar/familiares_cromagnon
Na minha opinião é fundamental a apuração dos fatos e a responsabilização.
Portanto, uma CPI de verdade, com objeto definido é fundamental para a sociedade superar o episódio.
O medo, a omissão dos vereadores governistas e da prefeitura só prolonga a insatisfação na cidade.
O efeito econômico é muito grande.
A postura de omissão destes órgãos, de auto-proteção e de não apuração das responsabilidades passa ao conjunto da sociedade um vazio de autoridade, um sentimento de impunidade e que fatos iguais a estes, se não apurados agora, se repetirão no futuro.
É necessário cortar na carne.
Portanto, torna-se imperiosa a instalação de uma CPI de verdade e não a fraude montada pela prefeitura e por ditos “vereadores”.