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Nova casa.Werner, já no PPL, informa: partido só terá um candidato a deputado. E não será ele

A modéstia, nessa hora, vai às favas. Este sítio informou com absoluta exclusividade, ainda na noite de anteontem, que Werner Rempel anunciaria nesta terça sua saída do PT, para entrar no Partido Pátria Livre (PPL). E mais: aqui se antecipou, e se republicou na manhã de ontem, provocando uma correria dos colegas em busca de mais informações, que seria da comissão provisória estadual do novo partido, que reúne antigos (ou nem tanto) militantes da corrente da esquerda nacionalista MR8.

 

Dito isto, aí vai mais uma: Rempel, com quem conversei no início da noite de ontem, me garantiu que o PPL não terá qualquer concorrente a deputado por Santa Maria. Aliás, o partido tende a ter apenas um candidato em 2010. E será Mari Perusso, do movimento de mulheres e da direção estadual da sigla, que concorrerá à Assembléia Legislativa. Para a Câmara dos Deputados, não está descartado, inclusive, o apoio (pelo menos por ele) a um nome do PT, de onde acaba de sair.

 

O anúncio oficial da desfiliação, como você também soube antes neste sítio, se deu ontem à tarde, na sessão plenária da Câmara de Vereadores. Na ocasião, Rempel (foto) fez um pronunciamento em que explicou a sua decisão. O relato a seguir é da assessoria de imprensa do Legislativo, com texto de Clarissa Lovatto e Beto São Pedro e foto de Júlio Mota. Acompanhe:

 

“Werner Rempel anuncia saída do PT

 

Por razões diversas das que o obrigaram a deixar o PMDB e ingressar no PT em 2003, o vereador Werner Rempel comunicou na sessão plenária desta terça-feira (19) a sua desfiliação do partido, para ingressar na comissão provisória de fundação do Partido Pátria Livre (PPL). Em 2003, sua saída do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, ao qual ingressara em 1980, deveu-se ao fato do partido ter abandonado seu discurso original de defesa do patrimônio nacional. “Mudava de trincheira para não mudar de luta”, disse Werner. Justificou a afirmação com exemplos do processo crescente de desnacionalização da economia nacional no período de 1995 a 2000, quando mais de mil empresas deixaram de ser brasileiras, sobretudo nos governos de Fernando Henrique Cardoso.

 

Presentemente, os motivos são outros, já que o partido a ser criado – Partido Pátria Livre – embala “seus sonhos patrióticos”. Sonhos estes que o fizeram a ingressar na política nos final da década de 80, quando ainda acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria. O ex-petista fez questão de esclarecer que em sua motivação não há nada de pessoal, que não há qualquer contradição de fundo com o Partido dos Trabalhadores, “onde tive uma profícua experiência e só deixo amigos”, afirmou. Werner garantiu que o futuro partido será parceiro do PT nas próximas eleições, quando da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

O Partido Pátria Livre, explicou Werner, pretende retomar os caminhos do projeto nacional desenvolvimentista da década de 30, que defende um pacto entre o Estado, trabalhadores e capital nacional privado não monopolista. “De alguma, este projeto nacional ao longo deste tempo experimentou avanços e retrocessos, sendo estes últimos mais visíveis nos governos tucanos de FHC”, ponderou….”

 

PARA LER A ÍNTEGRA DA COBERTURA DA SESSÃO, INCLUSIVE AS REPERCUSSÕES DA DECISÃO DE WERNER REMPEL,  CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores

 

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