FHC x Lula. Uma comparação que o atual Presidente topa que seja feita. E isso faz sentido
Como os oposicionistas têm se mostrado incompetentes – e sobretudo ineficazes – para fazer a crítica ao governo, mesmo que isso seja fundamental para a democracia, Fernando Henrique Cardoso resolveu ser o contraponto. E cada entrevista que dá, ou conferência que faz, transforma-se em ataque ao governo e, diretamente, a Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas isso é um problema e tanto para a oposição. Principalmente porque isso estimula uma comparação que, diante do eleitorado, tem tudo para ser desfavorável ao ex-presidente. Quem comenta isso, com bastante clarividência e sobretudo sentindo o clima em relação a FHC direto do Palácio do Planalto, é o jornalista Kennedy Alencar. Leia o que ele escreve neste domingo, a propósito, na seção Brasília Online, na versão online da Folha de São Paulo. A foto dos dois presidentes é do arquivo da Agência Brasil. A seguir:
Lula vê ganho político ao polarizar com FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a bater mais forte no PT e no governo nas últimas. Em palestras e entrevistas, fez ataques com dois objetivos principais.
Enfraquecer a provável candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto. E jogar nas costas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilidade pela crise econômica. FHC agiu para dar um rumo a uma oposição que tem dificuldade para encontrar um discurso contra a gestão petista.
No Palácio do Planalto, a nova investida do ex-presidente foi recebida assim: Lula ficou irritado, mas, depois de esfriar a cabeça, achou bom que FHC polarize com ele. O motivo é simples. A comparação entre os governos Lula e FHC favorece o petista. Basta uma olhada nos índices de avaliação que os dois obtiveram até hoje.
Justa ou não, a percepção da população sobre o segundo mandato de FHC é muito negativa. Em quatro anos, houve a desvalorização do real (1999), o apagão energético (2001) e um crise econômica (2002).
Em pouco mais de seis anos de poder, Lula mantém uma imagem positiva. Reajustes maiores para o salário mínimo, massificação de programas sociais e taxa média maior de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas geradas pelo país no período de um ano)…
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