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ELEIÇÕES 2012. Afinal, quantas cadeiras cada partido conquistará na Câmara? Conheça a aposta deste sítio

Faltando 10 dias para o pleito, a parte a disputa majoritária, bem mais visível ao eleitor, partidos, militantes e candidatos já especulam sobre quantas vagas serão obtidas pelas oito chapas disputantes ao pleito proporcional. E, indo um pouco mais além, há também a indagação acerca de quais serão os futuros vereadores e a renovação no parlamento.

Uma pergunta é fácil de responder. Como são 12 os concorrentes à reeleição, admitindo-se (o que é possível, mas não necessariamente provável) que todos obtenham votos suficientes para permanecer, a renovação será, no mínimo, em nove cadeiras (são 21 vagas, não é bom esquecer) – o que daria em torno de 40%.

Este sítio, com base na sua própria observação e na análise dos vários dirigentes e militantes com os quais têm papeado, e também, claro, sujeitando-se às habituais (e sempre presentes) surpresas que surgem das urnas, é capaz de fazer algumas apostas. Habilitando-se, obviamente, às chuva e trovoadas.

Antes de mais nada, não se pode perder de vista o quociente eleitoral – que, numa estimativa bem larga, deve ficar entre 7 mil e 7 mil e 500 votos. Isto é, as alianças (ou o partido, no caso do PSOL, que concorre solito) que não obtiverem esse mínimo de apoio nas urnas, simplesmente não colocará vaga alguma. Exemplificando: se o quociente for, digamos, um número intermediário, 7.250, a agremiação/coligação que deixar de atingi-lo, simplesmente não elegerá ninguém.

Dito isto, ao prognóstico claudemiriano:

1) As agremiações da esquerda/esquerda, nas suas duas divisões – PSTU/PCB e PSOL – ficarão bem longe do quociente e, portanto, não elegerão parlamentares.

2) As alianças suplementares às principais, que apoiam o peemedebista Cezar Schirmer, terão condições objetivas de, no mínimo, elegerem um vereador. Isso vale tanto para a Frente Trabalhista, Socialista e Cristã (PTB, PSB, PTC, PSL/PC do B) quanto para a União por Santa Maria (DEM/PDT/PPS). Uma e outra obterão, com certeza, o quociente eleitoral. Mas, para garantir um segundo vereador, que não seja nas chamadas “sobras”, precisariam fazer no mínimo 14,5 mil votos. O editor ousa dizer que é praticamente impossível que isso aconteça, no caso da Frente Trabalhista, e muito difícil que ocorra, no caso da União por Santa Maria. Mas é para isso que os partidos estão trabalhando e pelo que estão contando, objetivamente.

Atenção: sem citar nomes, para não atiçar o povo, embora os entendidos saibam de quem se está falando, a Frente Trabalhista tem um favorito, e a a União por Santa Maria tem um favoritaço. Essa última, na perspectiva de uma segunda vaga tem pelo menos três pretendentes – com destaque para um concorrente à reeleição.

3) A coligação Para Santa Maria Avançar (PSDB/PSD/PRP) dependerá muito do desempenho do candidato majoritário que a sustenta, o tucano Jorge Pozzobom, que será inevitavelmente um “puxador de votos”. A aposta claudemiriana é que poderá fazer, com alguma tranquilidade, três cadeiras. Podendo chegar a quatro – diretamente ou na sobra. Há, aqui, um punhado de bons de voto. Pelo menos meia dúzia disputam efetivamente essas cadeiras, sendo cinco tucanos e um pessedista.

4) Uma costela importante do governismo surgiu a partir do PP do vice-prefeito José Farret, com a parceria do PRB. Há, aqui, quase um consenso entre os analistas (amadores ou não, mas todos experientes) ouvidos pelo editor. Fará quatro cadeiras diretas. E muito dificilmente uma quinta, “na sobra”. Reelegerá seus atuais edis e conquistará mais uma vaga.

5) A forte militância e a sempre bem votada legenda do PT, além de um nome bastante conhecido e sempre (e para além de partidos) bem aquinhoado nas urnas, oriundo do PPL, devem garantir cinco cadeiras para a aliança de ambos com o PSDC, na coligação “Para cuidar bem de Santa Maria”. Inclusive porque deve aumentar sua representação, será aqui, estima-se, a bancada mais renovada, ainda que se mantenham os atuais edis.

6) A mais forte representação deve surgir da chapa liderada pelo PMDB, mas também com PR, PSC e PV. Também é aqui que se concentra a maior dificuldade para definir quem vai conquistar as seis cadeiras previstas (e é a aposta deste sítio). Além dos atuais vereadores e de CCs influentes que deixaram o governo para concorrer pelo peemedebismo, surge a possibilidade de um nome do PR alcançar a eleição. É possível afirmar, com boa dose de convicção, que essa meia dúzia de vagas é disputada por no mínimo 10, quem sabe 11 fortes concorrentes. Há, diz-se, dois ou três favoritos. Quanto aos demais, a briga é feia.

RESUMO DA ÓPERA: o leitor, atento, deve ter percebido que, na soma das apostas do editor, tem-se 20 vagas. E a 21ª? Bueno, se fosse o caso de apostar, o sítio daria mais uma vaga ao consórcio liderado pelo PMDB. Mas é bom prestar atenção à União por Santa Maria e à aliança dos tucanos. Qualquer um desses três agrupamentos pode conquistar a derradeira cadeira. Pode. Mas…

Confira as chapas concorrentes à Câmara

PMDB/PR/PSC/PV

PT/PPL/PSDC – Para cuidar bem de Santa Maria

PP/PRB

PSDB/PSD/PRP – Para Santa Maria Avançar

DEM/PDT/PPS – União por Santa Maria

PTB/PSB/PTC/PSL/PC do B – Frente Trabalhista. Socialista e Cristã

PSOL

PSTU/PCB – Frente de Esquerda

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2 Comentários

  1. Não sei quantos vereadores cada sigla vai fazer mais o certo é que que não eleger vereador deveria ser mandado embora da prefeitura, mais tem uma coisa que me deixou mais contente uma fonte muito fidedigna me disse que isso vai acontecer, vão fazer uma grande renovação, dos mamadores de aluguel.

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